Friday, December 31, 2010

Venha de lá o 2011, nós cá estamos para ele!


 O 13bly deseja a todos um brilhante 2011!! 
"Just what is it that you want to do?"
We wanna be free!
We wanna be free to do what we wanna do!
And we wanna get loaded,
And we wanna have a good time!

That's what we're gonna do!
(No way baby lets go)
We're gonna have a good time!
We're gonna have a party!!

13bly

Thursday, December 30, 2010

2010 no pequeno ecrã

Os canais televisivos (não só em Portugal) estão cada vez mais empestados de reality-shows reles, programas familiares bacocos e 'filmes de Domingo à tarde' cada vez piores. Entre Casas dos Segredos e mil e uma edições dos Ídolos (ou outros programas com o mesmo formato) sempre se safa alguma coisa, nomeadamente a nível de ficção. E não, não me refiro às novelas da TVI (que agora até ganham Emmys).

Quer se queira quer não, goste-se ou deteste-se, o grande destaque desta categoria tem de ir para LOST. O final de LOST foi o acontecimento televisivo do ano. É um facto! A misteriosa série que durante 6 anos atormentou a vida de milhares de fãs por todo o mundo chegou ao fim e o seu derradeiro episódio foi verdadeiramente polarizante. Sou fã assumido da série, mas mesmo que não fosse, uma coisa é inegável - o impacto cultural da mesma. Depois de LOST todas as séries tentam ser o "próximo LOST", mas tenho cá para mim que tão cedo isso não acontece.

Mas o ano não se resume a LOST.


A amc assumiu-se como um dos grandes canais de ficção ao lançar para o ar a quarta (e melhor) temporada de Mad Men e também a terceira (e talvez também melhor) temporada de Breaking Bad. São de facto feitos notáveis para duas séries que tinham atingido um padrão de qualidade tão alto que se julgava quase impossível superar.
Mas neste ano que está quase a terminar, as ambições deste canal não se limitaram a manter o elevado nível dos seus nomes consagrados. A amc fez ainda uma aposta em duas novas produções: The Walking Dead e Rubicon - se a primeira foi um sucesso e já tem o contrato renovado, já a última se revelou um pequeno tropeção e acabou por ser cancelada ao fim da primeira temporada.


Ao passar o ano em revista convém não por de parte The Pillars of the Earth. Esta mini-série de 8 episódios não é de produção americana e talvez por isso pareça uma espécie de 'carta fora do baralho' neste balanço mas não é por isso que deve ser desvalorizada. The Pillars of the Earth adapta para o pequeno ecrã o clássico literário de Ken Follet com o mesmo nome e é uma excelente produção televisiva - vale a pena ver (mas só depois de ler os romances).

O último trimestre do ano ficou também marcado pelo regresso de Dexter à Showtime. A última temporada tinha sido de cortar a respiração e talvez por isso mesmo esta tenha parecido um pouco menos intensa. Importa realçar que, na escala de Dexter, isto não significa que esta tenha sido uma má temporada - é certo que o primeiro episódio foi muito insatisfatório e me tirou um bocado de entusiasmo mas, mais para a frente, as coisas aqueceram.

Foi ainda em 2010 que descobri um certo prazer em Fringe. Comecei a ver com algum cepticismo num período do ano que quase pareceu uma espécie de silly-season televisiva. Durante muito tempo não passou de uma 'série para desenjoar', ou seja, via por não ter nada mais para ver, mas aos bocadinhos fui-me entusiasmando com aquilo. Chamemos-lhe um guilty-pleasure.


Sendo este um post sobre o que de melhor se fez na televisão, este não estaria completo sem falar na HBO. Em 2010 deu para ver que David Simon não perdeu o seu toque de Midas e continua a transformar em ouro tudo a que deita as mãos. Falo obviamente de Treme, a série que retrata a difícil (mas ainda boémia) vida em Nova Orleãs no pós-Katrina.
Ainda na HBO não me posso esquecer de Boardwalk Empire - uma espécie de Sopranos nos anos 20 com uma produção fantástica e desempenhos que não ficam muito atrás mas que, apesar de ter prometido muito, não cumpriu a 100% e ficou a sensação de ter faltado ali alguma coisa. Pela forma como acabou a temporada, acredito que na próxima essa falha seja colmatada.

Postas assim as coisas e olhando para trás - mesmo tendo em conta as reles programações da maior parte dos canais generalistas - dificilmente se poderá dizer que foi um mau ano para a televisão. Venha daí o 2011!

13bly

Tuesday, December 28, 2010

léxico

léxico (cs)
(grego leksikós, -ê, -ón, relativo a palavras)
s. m.,
dicionário, particularmente de língua clássica como latim ou grego;
ling. Conjunto virtual das unidades lexicais de uma língua;
compilação de palavras de uma língua. = vocabulário.
adj.
o mesmo que lexical.;

13bly

Sunday, December 26, 2010

Tuesday, December 21, 2010

2010 no grande ecrã

Cinematograficamente falando o ano de 2010 não me convenceu. Muitos dos lançamentos deste ano passaram-me ao lado (e portanto este post é pouco exacto) e quase todos os bons filmes que vi este ano são produções de anos anteriores. Há então muitos dos grandes filmes de 2010 que ainda não vi mas, até que algum desses me convença do contrário, considero este como um ano de desilusões e guilty-pleasures acima da média.

No lado dos guilty-pleasures destaco The Expendables - a homenagem de Stallone aos grandes heróis e filmes de acção dos anos 80/90; Machete - mais um filme de Robert Rodriguez remniscente dos piores/melhores filmes série B; assim como as muitas adaptações de BD directas e despretensiosas como Kick-Ass ou Iron Man 2. Há ainda um tal de Tron Legacy que, por se tratar de uma sequela ao clássico da Disney, ainda me custa um bocadinho a engolir mas que sei que vou acabar por ver mais cedo ou mais tarde.

No lado das desilusões temos por exemplo Alice in Wonderland de Tim Burton (que achei mesmo mau), o Shutter Island de Martin Scorcese (do qual não desgostei mas achei demasiado previsível) e Inception de Christopher Nolan (que, depois de todo o alvoroço não passou de um filme 'engraçado' - talvez as expectativas tenham sido elevadas em demasia). E depois há o Toy Story 3 que, sendo um bom filme, não mexeu tanto comigo quanto pensei que iria mexer daí metê-lo neste 'saco'.

Apesar destas desilusões não é impossível virar a minha opinião sobre o ano pois, se por um lado me desiludi com muitos dos filmes que vi por outro lado ainda não vi alguns dos grandes filmes que estiveram/vão estar em cartaz. Falo por exemplo do aclamado The Social Network de David Fincher, de Black Swan de Darren Aronofsky ou de 127 Hours de Danny Boyle. Isto sem falar nas habituais surpresas do mundo cinema independente que, às duas por três e sem qualquer aviso, produzem uma pequena grande maravilha cinematográfica.

Há ainda muito do 2010 para desvendar e muita margem para mudar a minha opinião - talvez em 2011.

13bly

Sunday, December 19, 2010

Friday, December 17, 2010

Isto não é um "top dos melhores álbuns de 2010"!

É apenas uma compilação de algumas das publicações musicais de 2010 de que mais gostei e que mais companhia me fizeram. Penso que é uma lista divesrificada, há discos têm todas as cores, tamanhos e feitios que conterão música para todos os gostos. Esta é uma lista pessoal e em jeito de balanço sem qualquer ordem de preferência, significado especial ou análise qualitativa - deixo as hierarquias para outros.

Venha um novo ano de (boa) música!

Yeasayer - Odd BloodBelle & Sebastian - Write About LoveThe Tallest Man on Earth - The Wild HuntRatatat - LP4
Ra Ra Riot - The OrchardBeach House - Teen DreamJamie Lidell - CompassOwen Pallett - Heartland
Gorillaz - Plastic BeachGirl Talk - All DayAloe Blacc - Good ThingsOrelha Negra - Orelha Negra
MGMT - CongratulationsYou Can't Win, Charlie Brown - You Can't Win Charlie BrownCrippled Black Phoenix - I, VigilanteCaribou - Swim
Linda Martini - Casa OcupadaAriel Pink's Haunted Graffiti - Before TodayArcade Fire - The SuburbsMadame Godard - Galapagos
(com certeza que me esqueci de alguns)

13bly

Tuesday, December 14, 2010

Viagens cósmicas - Gala Drop @ CCVF (11/12/10)

Sábado foi uma noite de decisões. Gala Drop ou Owen Pallett? Os primeiros acabaram por ser os escolhidos mas não por motivos musicais (visto que são radicalmente diferentes e aprecio os dois). Os factores preço, proximidade e companhia foram decisivos para, mais uma vez, perder um espectáculo de Owen Pallett (até há pouco tempo conhecido como Final Fantasy). Mas esqueçamos por agora o canadiano e concentremo-nos nos Gala Drop.

Nunca ouviram falar neles? Está mal mas, infelizmente, é compreensível. A música transcendente deste (agora) quarteto lisboeta tem gerado mais burburinho 'lá fora' do que neste nosso Portugal. O seu mais recente EP (Overcoat Heat) é publicado pela americana Golf Channel Recordings e tem-lhes valido muitos comentários positivos em blogs e imprensa especializada internacional.

Desde o início da sua carreira que os Gala Drop estão uns passos largos à frente de tudo o que é feito por cá e nem além-fronteiras é fácil encontrar um som que se 'equipare'. Embora nos últimos anos tenham sido feitos notáveis progressos na aceitação e propagação destas correntes musicais a sala do CCVF estava imerecidamente vazia como que provando que efectivamente Portugal ainda não está preparado para estas sonoridades.
O som hipnótico dos Gala Drop soou no CCVF e o seu efeito foi de tal ordem intenso que alterou por completo a minha percepção do tempo. Quando o espectáculo chegou ao fim olhei incrédulo para o relógio perfeitamente convencido de que o concerto teria começado uns quinze minutos antes. Mas não, afinal já tinha passado uma hora. Na falta de palavras melhores (sitno-me incapaz de descrever a música dos Gala Drop) é este o elogio que deixo a Afonso Simões, Guilherme Gonçalves, Nelson Gomes e Tiago Miranda - soube a muito pouco e teria ficado ali mais um par de horas a viajar com a sua música como veículo.

Os Gala Drop tocam 'ontem' a música de 'amanhã' e se 'hoje' isso ainda não lhes é totalmente reconhecido, talvez um dia lhes venham a dar razão. Espero estar cá para ver!

13bly

Monday, December 13, 2010

A festa do ano - Ratatat @ Clubbing, Casa da Música (10/12/10)

O último Clubbing de 2010 foi também o meu primeiro, diga-se de passagem que fiquei cliente! Movido por Ratatat (banda pela qual espero já há alguns anos) lá me desloquei à imponente Casa da Música e deambulei pelos seus diversos e agradáveis espaços até às 2h da manhã (hora prevista do concerto).


A sonoridade desta dupla de Nova Iorque é única e facilmente identificável, é uma espécie de grande panela onde se mistura rock e electro com condimentos exóticos das mais variadas origens. São algumas vezes comparados aos Daft Punk - uma comparação que não me parece justa pois apesar da influência existir (e ser assumida) os Ratatat conseguem ser únicos e distintos naquilo que fazem. Aliás, à primeira nota 'arrastada' de qualquer uma das suas músicas diz-se "Hmm... isto é Ratatat!" com bastante segurança. Apesar das constantes inovações (já lá vão quatro discos), Evan Mast e Mike Stroud conseguiram não perder essa identidade e evoluir a sua música de uma forma consistente a cada trabalho editado.

Em palco os dois rapazes superam-se. A mim, que ia com as expectativas algo elevadas conseguiram surpreender-me e dar um concerto ainda melhor do que esperava. Ao vivo as músicas tornam-se mais contagiantes e dá espaço para alguns momentos mais apoteóticos. As reacções do público foram os sorrisos inevitáveis deixando-se levar pelos ritmos da banda e dançar sem parar, cada um à sua maneira como se aquilo fosse, não um 'simples' concerto, mas uma grande festa (não que as duas sejam mutuamente exclusivas - se dúvidas houvesse, os Ratatat esfumaram-nas).

Durante os 90 minutos de concerto, por entre guitarras e baixos distorcidos, batuques, sintetizadores e samples, a dupla apresentou o LP4 (o seu mais recente trabalho) mas percorreu também os seus discos anteriores. O concerto foi então bastante bem dividido entre as músicas novas e as dos seus trabalhos anteriores - sempre com ritmos certeiros - num rácio "músicas novas/músicas antigas" que deve ter estado próximo do 1.

Sinto uma enorme dificuldade em escolher um único momento alto do concerto e se alguém cometesse a maldade de me pedir para eleger um penso que apenas conseguiria responder com uma lista de músicas que engloba a quase totalidade do alinhamento. Seventeen Years, Wildcat, Loud Pipes, Lex, Falcon Jab, Shempi, Drugs, Neckbrace, Party With Children, Bare Feast... não ficou quase nenhuma de fora... Digo quase porque como 'momento balada da noite' teria preferido ouvir a Brulee em vez de Mahalo mas isto é uma queixa tão mesquinha que os Ratatat nem mereciam que a apontasse.

Este foi, para mim, um dos concertos do ano.

13bly

Sunday, December 12, 2010

Monday, December 6, 2010

06/12/10 - 07/12/10

3
My kingdom for a kiss upon her shoulder,
all my riches for her smiles when I slept so soft against her,
all my blood for the sweetness of her laughter...

Jeff Buckley - Lover You Should've Come Over

13bly

Sunday, December 5, 2010

Friday, December 3, 2010

Mas como é? Assim não dá!

RATATAT
OWEN PALLETT
GALA DROP
10 de Dezembro
Casa da Música (Porto)
€ 7,5
11 de Dezembro
Hard Club (Porto)
€ 18,00
11 de Dezembro
C.C. Vila Flor (Guimarães)
€ 3,00

13bly