Thursday, July 17, 2008

Arte cinética

É tempo para uma forma menos convencional de arte.

A arte não tem necessáriamente de ser limitada apenas a duas (pintura, fotografia ...) ou três (escultura ...) dimensões. Ao aceitar o movimento, o artista está a abraçar aquela que já é conhecida pela quarta dimensão, o tempo.

Seja aproveitando energia eólica, seja recorrendo a magnetismo, por interacção com o observador ou através de outras energias mais convencionais, este tipo de arte, quando bem executada adquire uma dimensão e imersão capazes de fascinar até os mais difíceis de convencer.

Deixo de seguida alguns dos exemplos que mais gostei.

Yellow Zinger de Tim Prentice

(vento)
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Protrude, Flow de Sachiko Kodama e Minako Takeno

(magnetismo e som)
Não, isto não é 3D é algo conhecido por Ferrofluid.

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Morpho Towers de Sachiko Kodama e Yasushi Miyajima

(magnetismo)
Como no caso anterior isto não é 3D.

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E para o fim deixo aquele que, pela conjugação fascinante do visual com o movimento, será possivelmente o meu favorito.

Strandbeest de Theo Jansen

(vento)


Termino este post realçando precisamente as palavras inspiradoras de Theo Jansen.

The walls between art and engineering exist only in our minds.
(And few have the imagination to see beyond them.)

13bly


2 comments:

Luís Bateira said...

bem...

fiquei de boca aberta agora..

muito bom mesmo..

e quem diria que estariamos a falar de algo parecido á pouco tempo..

grande frase..

"The walls between art and engineering exist only in our minds."

Muito bom..

Obrigado pelo post.. =)

S.A. said...

sao sucessoes de imagens epetaculares. sim!isto é arte!
Penso que Arte é tudo aquilo que construimos, é principalmente tudo o que transformamos. E isto são obras de arte com coisas tão simples que permanecem no nosso meio.
Jenio! Concordo, o ultimo é sem duvida muito bom, e como é evidente foi muito bem aproveitado pela BMW. Mas todo o movimento daquela construção é fenomenal.