Sunday, November 30, 2008

Surfa as tuas músicas

Andei uns tempos viciado em Frets on Fire que, para quem não sabe, é uma espécie de Guitar Hero gratuito, para PC e que não precisa de guitarra (o F4 do meu teclado ainda está um bocadinho ressentido comigo), agora descobri Audiosurf.

Este jogo, não tão gratuito como o anterior a menos que se recorra a pirataria, transforma a música que escolhermos numa autêntica auto-estrada ou montanha russa visualmente deliciosa.

Audiosurf aceita virtualmente todos os formatos de música (mp3, wma, ogg, iTunes...) e, devido aos seus baixos requisitos, corre em quase qualquer PC. Uma autêntica pérola dos jogos independentes.

Após a conversão da música cabe ao jogador (uma espécie de foguetão) apanhar uns quadradinhos coloridos para ganhar pontos. É a típica jogabilidade arcada e viciante.
É obvio que músicas aceleradas e com batidas fortes tornam a jogabilidade mais frenética, mas algumas músicas calminhas também podem tornar o jogo bastante desfrutável.

Confuso? Compreendo que seja um bocadinho, mas deixo aqui mais alguns vídeos e já percebem


Blur - Song 2


E.L.O. - Mr. Blue Sky

Pode não parecer, os vídeos não lhe fazem justiça, mas o jogo converte as faixas mesmo MUITO bem. Os altos, os baixos, as partes lentas e rápidas são mesmo muito distintas e isso só se sente verdadeiramente ao jogar. É uma experiência interessante e espero não me viciar porque não ando com muito tempo para estas coisas.


13bly

Saturday, November 29, 2008

(X por Y)^4

Para quem não notou o link no post do Festival One Man Band:


X= Harder, Better, Faster, Stronger
(Daft Punk)
; Y= Son of Dave
:


13bly

Friday, November 28, 2008

Firaga - a minha visão

Firaga

Ardem, rubras, como olhos de paixão,
como sangue que esvai na imensa verticalidade.
O corpo em tecidos rasgados, doentes membranas
descompassadas da febril mentalidade
num sofrer, morrendo, de ilusão.

E instintos vêm, em consciencialização,
que vermelhos rosais em olhos meus crepitam.
As lágrimas líquidas no limiar explodindo,
estagnado na petrificação dos sentidos que agitam
a alma, desprovida de qualquer emoção.
um poema de Helder Magalhães

Vou levar a cabo neste post a difícil tarefa de analisar e interpretar este poema da autoria do meu querido amigo Helder Magalhães. O autor (e etc.) talvez não concorde com esta visão, mas é a imagem que me é transmitida por estas palavras.

Para mim este poema relata o culminar de uma ilusão. Um rapaz, sem nutrir por uma rapariga qualquer tipo de sentimento enganou-a de forma a tirar-lhe aquilo que ela guardava de mais precioso, a sua virgindade. As duas estrofes apresentam uma espécie de paralelismo, expondo duas visões de um mesmo momento.

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  • Primeira estrofe. A Rapariga:

O poema começa por demonstrar, no primeiro verso, o estado de timidez e até, quem sabe, de uma certa vergonha por parte da Rapariga relativamente ao que acabou de fazer. Essa sensação e até alguma exaustão física estão bem espelhados no rubor do seu rosto.
A comparação com os olhos foi inevitavelmente estabelecida pois tamanha é a paixão (e a ilusão) que a rapariga sente pelo Rapaz e que a leva a entregar-se a ele.
O segundo verso vai mais além e descreve aquele que é, normalmente, o sinal mais visível e característico da perda da virgindade, o sangue. Note-se o uso da expressão "imensa verticalidade" (um eufemismo para "erecção") quando se refere por onde o sangue se está a esvair.
O verso seguinte continua a ideia e refere-se à penetração e ao rompimento do hímen , uma película dérmica presente na entrada da vagina que rompe frequentemente na primeira penetração e que dá origem ao fluxo de sangue mencionado no verso anterior.

Não contente com isso o autor vai mais longe, descrevendo algumas sensações de confusão e de descoordenação motora referindo-se às "doentes membranas descompassadas de febril mentalidade" talvez referindo-se a contracções involuntárias de músculos indiciando, quem sabe, um orgasmo.

Este lado da história termina, no último verso com a constatação de sofrimento causado não só pela dor física (causada pela perda da virgindade e rompimento do hímen) mas também, inconscientemente, pela ilusão na qual vive ao entregar-se totalmente ao Rapaz.

  • Segunda estrofe. O Rapaz:

Esta estrofe é mais simples de analisar, isso deve-se talvez à pouca complexidade de emoções sentidas pelo Rapaz ou pela pouca importância que tem para ele esta relação.

"E instintos vêm (...)" são as primeiras palavras deste conjunto de versos. Refere-se claramente ao orgasmo masculino e à ejaculação (referida na gíria como "vir-se"). Quase chegado o momento do orgasmo, o Rapaz está consciente que está a enganar a Rapariga, mas não consegue pensar em mais nada, apenas vê os "vermelhos rosais", ou seja, o rosto corado dela.

Chega por fim o orgasmo e com ele a ejaculação, ilustrado por "As lágrimas largadas no limiar explodindo". O Rapaz pára "estagnado na petrificação", ainda perdido nas sensações de prazer que tomaram conta dele ("(...) sentidos que agitam/ a alma (...)").

Esta estrofe acaba tal como a primeira, com a constatação do engano e da inexistência de sentimentos do Rapaz pela Rapariga. "(...) desprovida de qualquer emoção.")

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E assim se conclui que o Rapaz se aproveitou da inocência da Rapariga e abusou, não só do seu corpo, como também dos seus sentimentos.
Penso que a análise está bastante clara e inequívoca, mas aceito sugestões e interpretações alternativas.

13bly

Wednesday, November 26, 2008

Consciencialização

Depois do pequeno interlúdio retomo, em parte, o tema do post anterior.

O movimento apresentado naquele vídeo pretende consciencializar jovens dos problemas actuais e da existência de soluções que podem marcar a diferença, se não para esta, para gerações futuras. Apesar de o movimento Generation WE ser americano ele deveria existir em todo mundo pois, dada a escassez de recursos e a crescente poluição, é cada vez é mais importante cuidar do ambiente e olhar à sustentabilidade do mundo onde que vivemos.

Felizmente existem pessoas atentas a esses problemas e alguns dedicam-se a alerta-los. Para além do já mais do que famoso (e aparentemente recheado de incorrecções científicas) “Verdade inconveniente” de Al Gore, existem outros filmes ou documentários que abordam esses temas e que, ao contrário deste, são isentos de "polítiquices", interesses económicos ou imposições de outras naturezas.

Desses destaca-se a trilogia Qatsi (que significa "vida"). Koyaanisqatsi, Powaqqatsi e Naqoyqatsi (não se preocupem se não conseguirem pronunciar os nomes, é normal) são os três filmes que a constituem .

Esta trilogia tem a particularidade de ser composta de imagens simbólicas e representativas do estado do nosso mundo acompanhadas unicamente de música.
Nada mais. Música e imagens.
Os filmes em si são apenas uma experiência proporcionada ao espectador, cabendo-lhe a este tirar a conclusões (sejam elas de natureza política, ambiental ou económica) que lhe pareçam adequadas. Os três filmes foram realizados por Godfrey Reggio e as respectivas bandas sonoras foram compostas por Philip Glass.

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Trailer__
Koyaanisqatsi é, aparentemente uma palavra de origem Hopi (uma tribo azteca) que significa algo do tipo "vida em desiquilíbrio".
O filme mostra a forma como o Homem interage com a Natureza e com a Tecnologia e o modo como cada um destes afecta o outro causando o desiquilíbrio referido no título.
Francis Ford Coppola foi o produtor executivo deste projecto de 6 anos e este é consensualmente considerado como o melhor dos três;
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Trailer__
Powaqqatsi significa, no mesmo dialecto, "vida em transformação" e foca as dificuldades e conflitos gerados em países menos desenvolvidos e mais agarrados à sua cultura com a transição do estilo de vida tradicional para o que vai sendo imposto com a industrialização crescente.
Apadrinhado por George Lucas, esta "sequela" não foi tão bem recebida pelo público e pela crítica como o seu antecessor;

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Trailer__
Naqoyqatsi é o título do terceiro filme desta trilogia e significa "vida como guerra" e foi o que causou mais polémica pela utilização de imagens de arquivo e tecnologia 3D ao invés das já habituais recolha de imagens no local. Este filme retrata a passagem da sociedade de um ambiente natural para um industrial e totalmente baseado na tecnologia.
Steven Soderbergh foi desta vez o produtor executivo de serviço.
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Koyaanisqatsi causou um grande impacto quando foi lançado e inspirou muitos filme e campanhas publicitárias devido, não só ao modo como foi feito, mas como à mensagem que pretende passar.

Do cinematógrafo de Koyaanisqatsi, Ron Fricke surge Baraka ("benção" em várias línguas). Este segue o mesmo estilo e volta a expor ao espectador o triângulo Homem, Tecnologia e Natureza sem qualquer tipo de comentário adicional que não as sensações provocadas pela combinação imagens e som. Para além dessa visão, Baraka procura também mostrar uma certa unificação do comportamento humano, pois encontram-se comportamentos similares nas várias culturas do mundo.
__Trailer
Estará pronta em 2009 Samsara ("existência cíclica" em sanscrito), a sequela de Baraka.
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Talvez não sejam os filmes mais indicados para chegar às massas. Admito que não são para qualquer um pois tornam-se um pouco difíceis de ver de uma assentada (eu próprio ainda só vi partes do Baraka e do Koyaanisqatsi). Por outro lado, para quem demonstrar algum interesse por estes assuntos, qualquer um destes filmes será potencialmente uma experiência que poderá mudar a sua forma de ver o mundo.
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Mudando ligeiramente de registo, mas mantendo a temática, a Pixar presenteou-nos este ano com a sua obra prima (ideal para quem não tiver tanto tempo a investir nos filmes anteriores ou não quiser levar "a coisa" tão a sério). Falo obviamente de Wall-E.


"Quem acha que Wall-E é um filme infantil desengane-se."
Citações deste género têm sido frequentes nos últimos anos, com filmes de animação como por exemplo Shrek, mas Wall-E leva essa frase a outro nível. As crianças podem efectivamente achar piada ao pequeno robô trapalhão, mas só um adulto ou uma mente mais madura compreenderá a essência do filme.

Quase sem recorrer a diálogos, a aventura deste pequeno robô ensina a um adulto em pouco mais de hora e meia muito mais do que ele podia esperar aprender. Desde poluição e aquecimento global, a relacionamentos amorosos e sentimentos de solidão, passando por uma profunda crítica à nossa sociedade consumista e ao seu estado de relaxação e adormecimento, o pequeno Wall-E passa a mensagem para a audiência como ninguém.

É curioso ter de ser um pequeno robô a abrir os olhos à humanidade e a ensinar-nos algumas lições acerca de nós próprios.
Faz-nos falta um Wall-E.

13bly

Tuesday, November 25, 2008

(interlúdio)



Those bright shiny lights
They’re shining so bright
Casting a shadow
On all the simple things you used to own
Casting a shadow
On all the simple things you used to own.

Oh those bright shiny lights
They be shining so bright
Blinding the simple man
Oh what a sorrowful sight
Blinding the simple man
Oh what a sorrowful sight.

Patrick Watson - Bright Shiny Lights
Porque em breve os "saturnos negros" irão estar a brilhar.

13bly

Monday, November 24, 2008

"Geração nós"

geração
do Lat. generatione

s. f.,
descendência;
linhagem;
genealogia;
conjunto dos indivíduos da mesma época;


Generation WE: The Movement Begins... from Generation We on Vimeo.


“Behold, O Monks,
this is my last advice to you.
All conditioned things
in the world are changeable.
They are not lasting.
Try to accomplish your own
salvation with diligence.”

(Buddha’s Last Words)

13bly

Friday, November 21, 2008

simetria

simetria

do Lat. simmetría

s.f.,
correspondência de partes situadas em lados opostos de uma linha ou em torno de um centro;
harmonia resultante de certas combinações e proporções regulares.


Tyger! Tyger! burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful symmetry?

In what distant deeps or skies
Burnt the fire of thine eyes?
On what wings dare he aspire?
What the hand dare sieze the fire?

And what shoulder, & what art.
Could twist the sinews of thy heart?
And when thy heart began to beat,
What dread hand? & what dread feet?

What the hammer? what the chain?
In what furnace was thy brain?
What the anvil? what dread grasp
Dare its deadly terrors clasp?

When the stars threw down their spears,
And watered heaven with their tears,
Did he smile his work to see?
Did he who made the Lamb make thee?

Tyger! Tyger! burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful symmetry?

- William Blake
1970

13bly

P.s - sei perfeitamente que o poema se refere a tigres e que a fotografia é de uma zebra

Thursday, November 20, 2008

Festival One Man Band 2008

A one-man band is a musician who plays a number of musical instruments simultaneously using their hands, feet, limbs, and various mechanical contraptions.
- in Wikipedia


Uma uma iniciativa partilhada entre o Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães e o Teatro Virgínia em Torres Novas irá trazer a estas duas cidades o primeiro festival português de one man bands.

Sobre a direcção artística de Paulo Furtado (dos Wraygunn também ele um one man band sobre o nome de Legendary Tiger Man), o Festival One Man Band, conforme o próprio nome indica, será dedicado a vários artistas multifacetados que têm a coragem subirem ao palco acompanhados apenas de inúmeros instrumentos que tocam, quando necessário, em simultâneo.


A programação que se expande ao longo de dois fins-de-semana inclúi, para além do próprio "Homem Tigre", o excêntrico (veja-se a fatiota) e divertido (com canções como "I want your shit on my leg" ou "Clap your boobs") norte-americano Bob Log III, o britânico Son of Dave (famoso para os lados da internet pela sua excelente cover de Harder, Better, Faster, Stronger dos Daft Punk) e ainda Becky Lee, uma norte-americana radicada na Suiça que, segundo consta irá participar num novo projecto de Paulo Furtado, "Femina".

Para além disso o festival conta ainda com DJ sets de Sean Riley, A Boy Named Sue e Da Flux, bem como uma colaboração entre Slimmy e DJ Ride.

Parece-me uma ideia com pernas para andar e esperemos que a aderência seja boa e esta iniciativa não se fique pela primeira edição.


13bly

Wednesday, November 19, 2008

V Fotograma

fotograma

s. m.,
cada imagem fotográfica de um filme;

Delicatessen

13bly

Saturday, November 15, 2008

The world will look up and shout "Save us!"

And I will whisper "No!"


Penso que ninguém tem dúvidas que adaptar comics ao cinema está definitivamente na berra.
Dos X-Men, ao Super-Homem e ao Homem-Aranha, passando pelo Hulk, Catwoman, Punisher, Iron-Man sem esquecer os futuros filmes do Wolverine, Capitão America, Mulher Maravilha, Thor etc.
Também ninguém tem dúvidas que a maior parte destes filmes foram medíocres.

A verdade é que a moda pegou e nem todos os filmes adaptados do mundo da BD são fracos. De longe a longe surge uma adaptação que capta o espírito do original e que consegue ser de facto um bom filme. Isso acontece, geralmente, quando a obra adaptada tem um estilo muito próprio que é bem traduzido para o cinema.
Foi esse o caso de Sin City e de 300 (apesar de não ter gostado tanto deste), parece ser também esse o caso da nova série de filmes do Batman. Exemplo disso é também The Spirit, que estreará em breve e que vai buscar o seu estilo a Sin City (talvez por isso já não cause o mesmo impacto).

Para o ano, no entanto, vai estrear aquele que promete ser a melhor adaptação de uma banda desenhada de sempre, e é preciso dizer que essa banda desenhada também é considerada por muitos a melhor de todos os tempos. Falo obviamente de Watchmen!
Li os comics e face a este filme posso afirmar que, para já, tudo está como devia.

Já há trailers portanto vou poupar as minhas palavras e deixa-los falar por mim:

Nota: é ALTAMENTE aconselhável ver os trailers em HD.


Trailer #1 em HD


Trailer #2 em HD


13bly

Wednesday, November 12, 2008

Escolhas

Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pissing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself.
Choose your future.
Choose life.
But why would I want to do a thing like that? I chose not to choose life. I chose somethin' else. And the reasons? There are no reasons.
Who needs reasons when you've got heroin?

Mark "Rent-boy" Renton in Trainspotting

13bly

Tuesday, November 11, 2008

Hoje

11 de Novembro é o 315º dia do ano no calendário gregoriano (316º em anos bissextos). Faltam 50 para acabar o ano.
- in Wikipedia

Neste dia aumentou também o meu ódio a Lisboa e aos lisboetas (eles que me perdoem, mas tenho de descarregar em alguém).

Ilustração do Terramoto de 1755

13bly

Sunday, November 9, 2008

Filho de peixe...


___________
If a fiddler played you a song, my love
And if I gave you a wheel
Would you spin for my heart and loneliness?
Would you spin for my love?

If I gave up all of my pride for you
And only loved you for now
Would you hide my fears and never say
"Tomorrow I must go."?

Everywhere there's rain my love
Everywhere there's fear

If you tell me a lie I'll cry for you
Tell me of sin and I'll laugh
If you tell me of all the pain you've had
I'll never smile again

Everywhere there's rain my love
Everywhere there's fear

I can plainly see that our parts have changed
Our sands are shifting around
Need I beg to you for one more day
To find our lonely love?

Everywhere there's rain my love
Everywhere there's fear









Tim Buckley - Phantasmagoria in Two



13bly

Saturday, November 8, 2008

IV Fotograma

fotograma

s. m.,
cada imagem fotográfica de um filme;


Oldboy

13bly


Wednesday, November 5, 2008

Mudam-se os tempos...

Já dizia o poeta:
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís de Camões

Dantes era assim:
...

Well, I went down to the polling place
But
the white men there just laughed in my face
Saying "Boy, this aint no nigger's race

You best get on your way!"

"Sir, I believe I've got the right"

Said "You aint got nothing if you aint white

And I thought I said get out of sight"

Well, what was I to say?


And the summer day make a white man lazy

He sits on his porch killing time

I gotta work to feed my wife and baby

I work so god damn hard that it's a crime


...

Two Gallants - Long Summer Day

_____________

Hoje é assim:


Barack Obama, vencedor da corrida presidencial nos EUA 2008.


Lewis Hamilton, campeão do mundo de Fórmula 1 na época 2008.


E ainda bem que assim é!

13bly

Sunday, November 2, 2008