Sunday, October 25, 2009

A hora atrasou

E isso é o pretexto perfeito para falar de Braid. Um jogo cujo objectivo é coleccionar peças de puzzle manipulando o tempo para a frente e para trás.

Braid dá a ideia de se passar dentro da cabeça do protagonista e que ele está como que a juntar peças da sua memória buscando a sua princesa com toda a força e determinação. A isto juntamos um visual estilo conto de fadas, bonito e inocente mas, devo dizer, totalmente disseminador da verdadeira face de Braid, ficamos com um jogo que, à primeira vista parece um cliché.

Mas não, a verdade não podia estar mais longe. Chamar um cliché a Braid deveria ser considerado quase crime. Este jogo quebra sucessivas barreiras em originalidade na resolução dos seus quebra-cabeças fazendo uso de várias formas e graus de manipulação de tempo muito para além da simples mecânica de rewind (que se vê, por exemplo, em Prince of Persia).


Não vou revelar muito de Braid, nem da sua história, nem da sua mecânica, um dos factores mais deliciosos do jogo é precisamente ir descobrindo isso gradualmente. Digo apenas que adorei o jogo e que não tenho palavras para descrever o final do jogo de tão genial que é!

Braid é um jogo, sim, mas não é só isso. Braid é arte!

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