Wednesday, October 6, 2010

Era uma vez um embrião


A mudança brusca de sonoridade no último álbum dos Flaming Lips foi tudo menos consensual. Embryonic não foi amor à primeira audição, mas aos poucos acabei por me render aos novos tons obscuros que assombram uma banda que, pelo menos na fase mais recente da sua carreira, transbordava cor.
Uma blástula é - dizem os especialistas na matéria - o segundo estado de desenvolvimento do embrião dos animais - um nome adequado para o making of de um álbum chamado 'Embrionário'. Blastula leva-nos aos bastidores de Embryonic e expõe, em 21 minutos, o processo criativo por trás da sonoridade, do próprio conceito e das canções que constituem o álbum.
A Pitchfork fez o favor de disponibilizar o documentário (que pode ser visto mais abaixo) mas como ninguém dá nada a ninguém ele apenas estará no site durante uma semana. Felizmente descobri isto hoje e ainda fui a tempo mas penso que a semana deve estar prestes a acabar portanto apressem-se a ver enquanto ainda é tempo.

 
Será que os Flaming Lips ainda nos vão presentear com uma mórula ou gástrula (as fases que, respectivamente, antecedem e sucedem à blástula)? Não me parece, mas também não me importava nada.

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