Mais de 15 dias depois do festival, já ninguém quer saber de reviews mas, como sou teimoso e já só falta um post, vou levar isto até ao fim. O último dia de Primavera decorreria em quatro salas de dois dos mais carismáticos espaços culturais do porto - a Casa da Música e o Hard Club. A sessão com 'nomes maiores' era seguramente a da Sala Suggia na Casa da Música e foi precisamente a essa que assisti - esperavam-me os The Olivia Tremor Control e Jeff Mangum. A epopeia para levantar os bilhetes - como disse no post do Dia 3 - foi dura (não para mim mas para os amigos que me fizeram o enorme favor de levantar os bilhetes por mim - obrigado serrano, obrigado paxilla e obrigado sokota), portanto era bom que os espectáculos compensassem o esforço. Compensaram (segundo dizem os meus amigos, claro).
Contrariamente ao normal, o som da sala Suggia não teve no seu melhor e esse facto prejudicou bastante o concerto dos Olivia Tremor Control. Apesar de, entre as múltiplas influências musicais destes norte-americanos, se contarem algumas facetas lo-fi, ficava a ideia de que o som não estava nada equilibrado e, por vezes, quase parecia que se estava perante um streaming de baixa qualidade. Ainda assim, este quinteto deu um bom concerto e conseguiu com que eu regressasse a casa com vontade de explorar o seu trabalho.
Melhor do que eles só mesmo Jeff Mangum que, a título de curiosidade, antes de liderar os míticos Neutral Milk Hotel, chegou a integrar a formação dos Olivia Tremor Control (aliás, antes do seu espectáculo a solo, Mangum partilhou, durante um tema, o palco com a sua antiga banda). Mangum passou em revista grande parte dos temas incontornáveis dos Neutral Milk Hotel e fez as delícias dos muitos fãs que estavam presentes. Um homem e uma guitarra (duas, vá) deram, sem margem de dúvida, um dos melhores concertos do festival.
Contrariamente ao normal, o som da sala Suggia não teve no seu melhor e esse facto prejudicou bastante o concerto dos Olivia Tremor Control. Apesar de, entre as múltiplas influências musicais destes norte-americanos, se contarem algumas facetas lo-fi, ficava a ideia de que o som não estava nada equilibrado e, por vezes, quase parecia que se estava perante um streaming de baixa qualidade. Ainda assim, este quinteto deu um bom concerto e conseguiu com que eu regressasse a casa com vontade de explorar o seu trabalho.
Melhor do que eles só mesmo Jeff Mangum que, a título de curiosidade, antes de liderar os míticos Neutral Milk Hotel, chegou a integrar a formação dos Olivia Tremor Control (aliás, antes do seu espectáculo a solo, Mangum partilhou, durante um tema, o palco com a sua antiga banda). Mangum passou em revista grande parte dos temas incontornáveis dos Neutral Milk Hotel e fez as delícias dos muitos fãs que estavam presentes. Um homem e uma guitarra (duas, vá) deram, sem margem de dúvida, um dos melhores concertos do festival.
A edição de 2012 correu muito bem e a de 2013 já está confirmada. As saudades começam a apertar, mas felizmente - soube-se hoje - não vai ser preciso esperar um ano inteiro por mais Primavera. Nada disso! Ainda este ano, o Primavera Club - uma versão outonal e mais pequena do festival - irá decorrer em Guimarães, a Capital Europeia da Cultura. Upa upa! Mal posso esperar!
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