ódio
s. m.,Aversão inveterada e absoluta; raiva; rancor; antipatia.
La Haine é a palavra francesa para 'ódio' e é simultâneamente o título de um filme que, em 1995, valeu a Mathieu Kassovitz o prémio na categoria de "Melhor Realizador" em Cannes.
O filme capta a nossa atenção logo nos primeiros instantes quando, entre créditos e imagens de motins e violência se pode ler "O filme é dedicado a todos os que morreram durante a sua realização". Baseado (ou pelo menos inspirado) num caso verídico em que um polícia atira à queima-roupa sobre um jovem zairiano do bairro social (banlieuse é o nome que é geralmente dado aos bairros sociais apesar de a palavra significar súburbios) acabando por o matar.
O que se sucede em La Haine é semelhante a isso. Na sequência de uns motins, um polícia coloca o jovem Abdel Ichaha em estado de coma. A situação chega a um certo impasse pois o destino de Abdel é incerto e o filme acompanha Vinz (Vincent Cassel em mais um excelente papel), Sayid e Hubert nas 24 horas seguintes ao motim e, portanto ao 'acidente' do seu amigo.
Sem querer revelar muito da história, durante essas 24 horas a tensão entre polícias e os habitantes do bairro vai-se intensificando dos dois lados dando origem a uma série de incidentes violentos e levando a um desfeche quase inevitável.
Filmado inteiramente a preto e branco e na sua maioria no bairro Chanteloup-les-Vignes, La Haine é um drama de emoções intensas (ou não fosse o ódio um dos sentimentos humanos mais fortes) sobre a relação tempestuosa entre jovens dos bairros sociais e a polícia a fazer lembrar a Cidade de Deus ou Tsoti.
Filmado inteiramente a preto e branco e na sua maioria no bairro Chanteloup-les-Vignes, La Haine é um drama de emoções intensas (ou não fosse o ódio um dos sentimentos humanos mais fortes) sobre a relação tempestuosa entre jovens dos bairros sociais e a polícia a fazer lembrar a Cidade de Deus ou Tsoti.
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P.S. - Peço desculpa por mais um post a preto e branco, mas teve mesmo de ser. Prometo que o próximo terá mais cor.