Ce petit coup au coeur quand la lumière s'éteint et que le film commence
Em 2007 o festival de Cannes fez 60 anos. Como forma de celebrar essa data em particular e homenagear o cinema em geral, uma série de realizadores aclamados dos quatro cantos do mundo foram desafiados a fazer uma metragem de três minutos sobre o que sentem numa sala de cinema. Ao todo são 34 filmes em cerca de duas horas de filme, numa espécie de "FastForward para gente grande".
A lista de nomes é impressionante. Saltam à vista nomes como Cronenberg, Roman Polanski, David Lynch ou o 'nosso' Manoel de Oliveira, mas não nos podemos esquecer de Wong Kar Wai, Lars Von Trier, Gus Van Sant, os irmãos Coen (apesar de não aparecerem na lista), Iñarritu, Takeshi Kitano... enfim, uma lista (quase) interminável de nomes sonantes.
Como seria de esperar dum conjunto tão variado de realizadores (e também do tema algo pessoal) os resultados produzidos são também muito díspares. Algumas das curtas são excelentes, outras interessantes ora pelo conceito ora pela forma como foram feitas, mas no meio das coisas boas também houve alguns filmes com os quais não simpatizei.
Dos 34 filmes destaco seis porque, ora por conseguirem ser engraçados no curto espaço de tempo, ora por terem mexido comigo, ora porque estavam de facto muito bem conseguidos, foram os que mais me marcaram.
Como seria de esperar dum conjunto tão variado de realizadores (e também do tema algo pessoal) os resultados produzidos são também muito díspares. Algumas das curtas são excelentes, outras interessantes ora pelo conceito ora pela forma como foram feitas, mas no meio das coisas boas também houve alguns filmes com os quais não simpatizei.
Dos 34 filmes destaco seis porque, ora por conseguirem ser engraçados no curto espaço de tempo, ora por terem mexido comigo, ora porque estavam de facto muito bem conseguidos, foram os que mais me marcaram.
- Alejandro González Iñárritu – Anna
- Zhang Yimou – En regardant le film (Movie Night)
- Lars von Trier – Occupations
- Takeshi Kitano – One Fine Day
- Roman Polanski – Cinéma érotique
- David Lynch - Absurda
Mais que uma excelente homenagem à bela arte que é o cinema, Chacun son cinéma é também uma oportunidade de ver os realizadores a que estamos 'habituados' num contexto diferente e, eu pessoalmente, acho isso interessantíssimo. É também uma boa forma de comparar estilos e de nos apercebermos das infinitas formas de se fazer cinema uma vez que cada realizador tem a sua abordagem.
Pode tornar-se um pouco maçador ver as duas horas de assentada, mas uma vez que, no fundo são 34 filmes diferentes pode-se parar a qualquer altura para depois retomar no mesmo ponto.
Chacun son cinéma é a homenagem que o cinema merece, feito por alguns dos que fizeram 'dele' o que é hoje. Venham mais assim!
13bly
Pode tornar-se um pouco maçador ver as duas horas de assentada, mas uma vez que, no fundo são 34 filmes diferentes pode-se parar a qualquer altura para depois retomar no mesmo ponto.
Chacun son cinéma é a homenagem que o cinema merece, feito por alguns dos que fizeram 'dele' o que é hoje. Venham mais assim!
13bly
P.S. - Este foi o post #300.