Para promover uma da suas televisões e demonstrar o potencial cinematográfico da mesma, a
Philips contactou a
Ridley Scott Associates e desafiou cinco realizadores emergentes a fazer cada um a sua curta metragem com
total liberdade de estilo ou género mas com a restrição de utilizar APENAS as mesmas 6 linhas de diálogo. Assim, sob o lema
"There are millions of ways to tell a story,. There's only one way to watch one.", nasceu
Parallel Lines.
1.
The Gift, por
Carl Erik Rinsch - Em menos de 5 minutos
Carl Erik Rinsch criou um mundo futurista de ficção científica - muito inspirado no universo de
Half-Life (o videojogo) - e conta uma história entusiasmante. Este é aliás o filme curta com maior potencial de desenvolvimentos futuros e já despoletou uma pequena guerra pelos seus direitos. É considerada por muitos como o próximo
Distrito 9 que, recorde-se, também nasceu de uma curta metragem.
2.
El Secreto de Mateo, por
Greg Fay - Esta é a curta mais emocionante e realista (apesar da aura de magia) das cinco.
Greg Fay conta a história de uma pequena menina cega e de como o seu irmão cuida dela e lhe alimenta a fantasia.
El Secreto de Mateo é a minha favorita.
3.
DarkRoom, por
Johnny Hardstaff - Uma história de espionagem num universo futurista e dotado de tecnologias muito avançadas. Visualmente excelente, nesta curta a história funciona quase como um complemento e portanto acaba por, na minha opinião, não funcionar tão bem.
4.
Jun and the Hidden Skies, por
Hi-Sim - A quarta das cinco curtas é uma aventura mágica apenas possível na imaginação das crianças. Apresentada numa animação 3D não muito impressionante esta foi talvez a curta metragem que menos impacto me causou.
5.
The Hunt, por
Jake Scott - Esta é a curta mais simples e directa tanto a nível de história como de visual. Dois amigos vão à caça mas coisas não correm como planeado
e a situação inverte-se
. Parece-me ser a curta que, dissociada das outras quatro, menos força tem para se sobreviver por si mesma.
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