Wednesday, January 19, 2011

Un'offerta che non può rifiutare.

Una maratona di (quasi) dieci ore.

Como cinéfilo deixo muito a desejar. A minha caderneta cinematográfica tem lacunas enormes que são difíceis de compreender em alguém que, como eu gosta de cinema. Uma dessas falhas graves era mítica saga da família Corleone - O Padrinho. Reparem que, na frase anterior o tempo verbal empregue foi o Pretérito Imperfeito do Indicativo.
O generoso Pai Natal (curiosamente a mando do meu padrinho) trouxe-me 'O Restauro de Coppola' desta trilogia clássica e, aproveitando bem o meu Domingo, fiz uma verdadeira maratona e 'arrumei' com os três filmes de assentada.
Já tinha lido o romance de Mario Puzo e talvez por isso tenha adiado o filme durante tanto tempo, mas este é um daqueles casos em que um não substitui o outro. Muito graças à realização impecável de Coppola, a desempenhos brilhantes (com os destaques óbvios para Marlon Brando e Al Pacino), uma boa caracterização de época e uma banda sonora fantástica o filme torna-se uma experiência própria. Com todos estes factores conjugados, nem conhecendo a história de antemão esta perde impacto.

A Parte I (claramente a melhor) segue mais de perto a história principal do romance numa adaptação brilhante para o ecrã. A Parte II (simultanemanete sequela e prequela) não faz grande desmérito ao primeiro filme. Mistura elementos do romance que não foram explorados na Parte I com elementos novos (sempre com ajuda de Mario Puzo no argumento). Neste caso ficou o pior para o fim. A Parte III é claramente o elo mais fraco da trilogia. Coppola diz que o terceiro filme não era para ter sido 'o terceiro filme' (teve até para se chamar "The Death of Michael Corleone" em vez de "The Godfather Part III") e funcionar apenas como uma espécie de epílogo aos dois primeiros. Se é verdade ou não, já não posso dizer mas que a diferença para com os outros dois é abismal, lá isso é.

Talvez seja um bocado violento ver os três filmes de rajada mas foi uma experiência da qual não me arrependo. A saga d'O Padrinho é indiscutivelmente um dos maiores clássicos da sétima arte e agora já posso risca-lo da minha lista de 'filmes a ver' e, orgulhosamente 'arquiva-lo' na minha melhor estante.

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