Os You Can't Win, Charlie Brown são um caso de sucesso no panorama musical nacional (e não só). Depois do EP gratuito editado em 2010, este é o ano deles. Considerados por aí como a banda portuguesa revelação de 2011, o sexteto de Leiria editou finalmente Chromatic - o aguardado álbum de estreia - e deu nas vistas com alguns mini-concertos de rua para promoção ao mesmo. A sua pop ora-melancólica-ora-bem-disposta já lhes valeu comparações a Grizzly Bear, Fleet Foxes, Patrick Watson e até, num ou outro momento de percussão mais intensa, aos Animal Collective (mais especificamente na fase Sung Tongs).
Depois do excelente concerto no Palco 2 de Paredes de Coura ansiava por uma nova oportunidade para ver estes rapazes. Essa oportunidade surgiu no passado Sábado quando, em tour pelo país, os You Can't Win, Charlie Brown se apresentaram numa das mais concorridas edições de Café Concerto no C.C. Vila Flor que já presenciei. Foi com a descontracção e boa disposição que lhes é característica (e que se sente na sua música) que os 'Charlie Brown' exploraram quase de lés-a-lés os temas de Chromatic e do auto-intitulado EP.
Como referi acima, a música dos You Can't Win, Charlie Brown tem duas vertentes distintas (embora volta e meia estas se misturem). São elas a melancolia lenta que se sente principalmente no EP e aquela boa disposição solarenga que está melhor espelhada no álbum. O concerto teve a dose equilibrada dos dois e, se por um lado o espectáculo ganhava mais vida com os ritmos alegres e solarengos de Over the Sun/Under the Water, Little Beam, Sort Of ou I've Been Lost, as melodias intimistas de An Ending, Sad Song, Melódica ou Green Grass também me souberam a mel.
É verdade que quem lá esteve sabe que houve meia dúzia de problemas técnicos e falhas de coordenação mas em última instância esses problemas acabaram por nem ter um impacto negativo no espectáculo, bem pelo contrário. Ao reconhecer as suas falhas com humildade e brincar divertidamente com elas criou-se uma boa ligação com o público que ria com boa disposição e aplaudia compreensivamente para a incentivar a banda a continuar. Tal como já havia acontecido em Paredes de Coura, os You Can't Win, Charlie Brown conquistaram o público com a sua simpatia e com um excelente concerto que, parece-me, 'caiu bem' a todos os presentes.
É como disse acima, este é o ano dos You Can't Win, Charlie Brown. Reforço agora essa ideia com a opinião de que, a meu ver, eles bem o merecem.
13bly
Depois do excelente concerto no Palco 2 de Paredes de Coura ansiava por uma nova oportunidade para ver estes rapazes. Essa oportunidade surgiu no passado Sábado quando, em tour pelo país, os You Can't Win, Charlie Brown se apresentaram numa das mais concorridas edições de Café Concerto no C.C. Vila Flor que já presenciei. Foi com a descontracção e boa disposição que lhes é característica (e que se sente na sua música) que os 'Charlie Brown' exploraram quase de lés-a-lés os temas de Chromatic e do auto-intitulado EP.
Como referi acima, a música dos You Can't Win, Charlie Brown tem duas vertentes distintas (embora volta e meia estas se misturem). São elas a melancolia lenta que se sente principalmente no EP e aquela boa disposição solarenga que está melhor espelhada no álbum. O concerto teve a dose equilibrada dos dois e, se por um lado o espectáculo ganhava mais vida com os ritmos alegres e solarengos de Over the Sun/Under the Water, Little Beam, Sort Of ou I've Been Lost, as melodias intimistas de An Ending, Sad Song, Melódica ou Green Grass também me souberam a mel.
É verdade que quem lá esteve sabe que houve meia dúzia de problemas técnicos e falhas de coordenação mas em última instância esses problemas acabaram por nem ter um impacto negativo no espectáculo, bem pelo contrário. Ao reconhecer as suas falhas com humildade e brincar divertidamente com elas criou-se uma boa ligação com o público que ria com boa disposição e aplaudia compreensivamente para a incentivar a banda a continuar. Tal como já havia acontecido em Paredes de Coura, os You Can't Win, Charlie Brown conquistaram o público com a sua simpatia e com um excelente concerto que, parece-me, 'caiu bem' a todos os presentes.
É como disse acima, este é o ano dos You Can't Win, Charlie Brown. Reforço agora essa ideia com a opinião de que, a meu ver, eles bem o merecem.