Menos de um mês depois da edição anterior o Clubbing regressou à Casa da Música pela última vez em 2011. Já começa a parecer tradição o último Clubbing do ano ser uma festa rija - no ano passado foram os Ratatat, este ano os mestres de cerimónias foram os Battles e, cada um a seu jeito, deram um dos melhores concertos do respectivo ano. Três meses depois da passagem por Paredes de Coura os Battles regressaram aos palcos portugueses. Foi uma oportunidade única de reviver os momentos incríveis passados na margem do Tabuão ao som dos ritmos contagiantes da banda de Nova Iorque.
Ao contrário do que aconteceu na edição anterior, desta vez não deambulei na Casa da Música. Desloquei-me quase directamente para a Sala Suggia e lá fiquei com medo que a lotação esgotada deste Clubbing me fizesse perder os Battles. Muita gente deve ter pensado como eu pelo que a sala rapidamente se foi compondo até que, à hora do concerto mais aguardado da noite, parecia rebentar pelas costuras - não sei como estaria de lotação da Sala 2 mas imagino que não tivesse tanta gente assim a ver os Best Youth e os Throes + The Shine.
Os Battles encerraram e bem mais um ano de Clubbings de alto nível. Resta agora esperar uma nova temporada com a qualidade (e preço) a que a Casa da Música já nos tem habituado. Em 2012 há mais e não há crise que nos valha (espero eu).
Ao contrário do que aconteceu na edição anterior, desta vez não deambulei na Casa da Música. Desloquei-me quase directamente para a Sala Suggia e lá fiquei com medo que a lotação esgotada deste Clubbing me fizesse perder os Battles. Muita gente deve ter pensado como eu pelo que a sala rapidamente se foi compondo até que, à hora do concerto mais aguardado da noite, parecia rebentar pelas costuras - não sei como estaria de lotação da Sala 2 mas imagino que não tivesse tanta gente assim a ver os Best Youth e os Throes + The Shine.
Antes ainda da actuação dos Battles seria dos canadianos Suuns a honra de subir ao palco para apresentar o seu primeiro álbum - Zeroes QC. Para além do rock que serve de base ao som dos Suuns não é difícil encontrar vestígios de electrónica, industrial, drone, post-punk ou kraut sendo alguns destes elementos mais evidentes nuns temas do que noutros. Esta diversidade torna o som dos canadianos difícil de definir e talvez por me identificar mais com algumas vertentes do que com outras me pareceu um espectáculo com altos e baixos. Ainda assim a apreciação global foi bastante positiva e fiquei com vontade de explorar o repertório da banda confiante de que se irá fazer cumprir a velha máxima "primeiro estranha-se e depois entranha-se". Foi ainda durante o concerto dos Suuns que um grupo de corajosos irrequietos se aventurou para a frente do palco abandonando as cadeiras que pouco sentido faziam neste Clubbing. Era esse o mote que faltava e num instante aquele espaço livre ficou preenchido de gente ansiosa por deixar as cadeiras para trás e de não voltar mais a elas nesta noite. Os Battles apresentaram Gloss Drop pela segunda vez em palcos nacionais perante uma sala praticamente a abarrotar. Como seria de esperar, o alinhamento do concerto pouco diferiu do espectáculo de Paredes de Coura. Apesar de tudo, objectivamente diria que este concerto foi superior tanto em termos de performance como de intensidade. Porquê? Em primeiro lugar o som robusto dos Battles ganha ainda mais corpo numa sala fechada como a Sala Suggia - comparando os dois concertos, o da Casa da Música sai a ganhar por muitos em termos de intensidade sonora. Outro ponto que marcou a diferença foi o tom mais experimental que o trio adoptou nalguns temas quando em Paredes me pareceram mais agarrados ao disco. Por fim importa referir o alongado encore (que em Paredes não existiu) que aqui permitiu encerrar o concerto com Sundome, a última faixa de Gloss Drop. Ainda assim, talvez pelo impacto da primeira vez ou pelo ambiente diferente, vibrei bastante mais no concerto de Paredes. |
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