"Eternal Sunshine of the Spotless Mind" é um romance de 2004 que explora a mente humana (memória) e o amor.
Achei este filme sublime por vários motivos , a história, o argumento, a representação, a atenção que dá aos pormenores, a banda sonora... tudo parece encaixar perfeitamente.
Para resumir a história (e sem querer estragar a emoção a ninguém), o filme trata da relação entre Joe Barish (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) que a certa altura têm uma desavença. Seguindo a sua natureza impulsiva Clementine recorre a uma empresa que fornece um serviço de alteração de memórias para dessa forma apagar todas as recordações que tem do seu amante. Quando sabe disso Joe faz a mesma coisa, mas durante o processo de eliminação das memórias ele apercebe-se que na verdade não quer perde-las e esquecer a Clementine e agarra-se a elas com toda a força que tem para tentar resistir ao processo.
As interpretações do Jim Carrey e da Kate Winslet são surpreendentes, fiquei particularmente fascinado com a representação do Jim Carrey pois aparece-nos num tipo de papel que não é habitual nele (sem grandes caretas ou palhaçadas). O filme conta também com a presença de outros actores conhecidos como Elijah Wood ou Kirsten Dunst mas sem dúvida que o Jim e a Kate "roubam" os holofotes.
É muito curioso ver o relacionamento de Joe, uma pessoa calma, culta, ponderadora, rotineira, contida, tímida, introspectiva (...) com a Clementine que é o seu completo oposto, extravagante, aberta, faladora, impulsiva, louca (...).
O filme é-nos contado de uma forma cronológicamente confusa uma vez que grande parte do filme se passa dentro das memórias do Joe mas consegue-se perfeitamente juntar as peças todas e entender a história como um todo.
Paralelamente à história principal vemos também um pouco da vida dos funcionários da empresa que está a fornecer os serviços.
Achei absolutamente fascinante ver as cenas confusas dentro das memórias do Joe onde acontecem coisas sem explicação pois ela está a ser profundamente alterada, desde ele começar a andar por uma rua abaixo e acabar no cimo da mesma rua (onde começou a andar) ou ver as publicidades ou títulos de livros desaparecerem enquanto a acção decorre sem lhes ser prestada grande atenção.
Este filme questiona se por vezes vale a pena fugir dos nossos erros e esquecer que alguma coisa sequer se passou em vez de a enfrentar. Seriamos mais felizes assim? Não seria melhor aprender com os nossos erros em vez de simplesmente apaga-los e começar tudo de novo?
"Blessed are the forgetful, for they get the better even of their blunders." - Nietzsche
É sem sombra de dúvida um grande filme que não desejo apagar da minha memória!
Vejam e reflictam!
13bly
2 comments:
deve ser mm fofo o filme... por acaso n vi :P ms tou curiosa... a minha voz tb e fofinha!! ( d uma forma mt distorcida) n é so a da kate.. LOOOOL kiss****
intiresno muito, obrigado
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