Nas passadas noites de 22 e 23 de Junho teve lugar no Parque da vila de Caldas das Taipas a oitava edição do certame Rock in Taipas.
Incentivado pelo factor "entrada livre" fui assistir a este mini-festival que tem como objectivo (para além da dinamização da pequena vila do concelho de Guimarães) a divulgação de novas bandas portuguesas que começam a insurgir-se no panorama nacional.
Sendo que não era conhecedor de praticamente nenhum dos trabalhos das bandas presentes , somente as conhecia de nome (passei os ouvidos pelos myspaces das respectivas bandas nos dias anteriores ao espectáculo), quase todos os momentos do festival foram de descoberta.
A grande falha deste espectáculo é, na minha opinião, a falta de divulgação (e a coincidência com o S. João) pois, numa altura em que muitos dos jovens estão de férias e muitos outros estão em época de exames (mas que nem por isso podem deixar de dispensar umas horinhas para relaxar) seria de esperar que o evento conseguisse reunir mais do que "meia dúzia de gatos pingados" (até porque a entrada, como já foi dito, era livre).
Assim, devido a este facto, o festival perde-se em (falta de) ambiente e calor humano sendo que alguns concertos que podiam ser bem mais energéticos acabam por se tornar mortiços.
Sexta-Feira, 22 de Junho.
Born a Lion & Coldfinger
Das duas noites de festival esta foi sem sombra de dúvidas a pior. Depois de uns Born a Lion com a mania que são rebeldes e, em contraste, demasiado piquinhas com o som, o palco deu lugar a uns Coldfinger que não pareciam estar muito entusiasmados com o concerto.
Ainda assim, apesar das esquisitices (e da moca dos músicos, e das constantes interrupções, e dos espectadores chatos), os Born a Lion conseguiram proporcionar aquele que foi dos melhores momentos da noite. O baixista, sem medo, desceu (saltou) do palco e veio tocar para o meio do público seguido do guitarrista (esse sim já um bocado a medo).
Depois disso vieram os Coldfinger com a voz melodiosa da Margarida Pinto a cativar o público (também o baixista dos Born a Lion mais o seu whisky ficaram cativados pela Guidinha). Cantaram algumas das músicas do último album e a ofereceram à plateia o momento mais romântico da noite (e do festival) com a Cover Sleeve.
Sábado, 23 de Junho.
d3ö & Linda Martini
Esta sim foi A noite do festival!! A energia dos d3ö, seguida do power dos Linda Martini!!
Numa noite que parecia dedicada a Coimbra estas duas bandas da Cidade Universitária surpreenderam-me pela positiva e deram um verdadeiro show nestes dois concertos.
(ignorem esta parte pois parece que afinal os Linda Martini são de Lisboa, my mistake)
Os d3ö, mesmo parecendo estar em noite de azar (rebentaram 3 cordas), não se deixaram abalar e continuaram mesmo assim a oferecer ao público bom rock com influências blues. Foi o concerto mais animado da edição (até fangirls com coreografias ensaiadas havia).
Por sua vez os Linda Martini conseguiram cativar o público chegando mesmo a haver um daqueles momentos em que o vocalista deixa o público cantar por ele (quando chegou a vez de tocarem o sucesso "Amor Combate") e até um encore com "invasão de palco" (ou quase). fizeram desta noite grande!
A juntar a estas quatro bandas cabeça-de-cartaz havia ainda mais duas por noite. não pude assistir a todos os concertos (apenas vi os Mantra e os Smartini) mas pelo que vi essas bandas estão ainda mesmo no início da sua carreira e ainda têm muito para evoluir, mas esta iniciativa é, sem sombra de dúvidas, um bom empurrão para elas.
Em suma, o balanço deste Rock in Taipas foi sem sombra de dúvidas positivo (mais pela segunda noite do que pela primeira).
Tá feito o warm-up para os grandes festivais e agora, em princípio, venha Paredes de Coura e até para o ano Taipas!!
13bly
Incentivado pelo factor "entrada livre" fui assistir a este mini-festival que tem como objectivo (para além da dinamização da pequena vila do concelho de Guimarães) a divulgação de novas bandas portuguesas que começam a insurgir-se no panorama nacional.
Sendo que não era conhecedor de praticamente nenhum dos trabalhos das bandas presentes , somente as conhecia de nome (passei os ouvidos pelos myspaces das respectivas bandas nos dias anteriores ao espectáculo), quase todos os momentos do festival foram de descoberta.
A grande falha deste espectáculo é, na minha opinião, a falta de divulgação (e a coincidência com o S. João) pois, numa altura em que muitos dos jovens estão de férias e muitos outros estão em época de exames (mas que nem por isso podem deixar de dispensar umas horinhas para relaxar) seria de esperar que o evento conseguisse reunir mais do que "meia dúzia de gatos pingados" (até porque a entrada, como já foi dito, era livre).
Assim, devido a este facto, o festival perde-se em (falta de) ambiente e calor humano sendo que alguns concertos que podiam ser bem mais energéticos acabam por se tornar mortiços.
Sexta-Feira, 22 de Junho.
Born a Lion & Coldfinger
Das duas noites de festival esta foi sem sombra de dúvidas a pior. Depois de uns Born a Lion com a mania que são rebeldes e, em contraste, demasiado piquinhas com o som, o palco deu lugar a uns Coldfinger que não pareciam estar muito entusiasmados com o concerto.
Ainda assim, apesar das esquisitices (e da moca dos músicos, e das constantes interrupções, e dos espectadores chatos), os Born a Lion conseguiram proporcionar aquele que foi dos melhores momentos da noite. O baixista, sem medo, desceu (saltou) do palco e veio tocar para o meio do público seguido do guitarrista (esse sim já um bocado a medo).
Depois disso vieram os Coldfinger com a voz melodiosa da Margarida Pinto a cativar o público (também o baixista dos Born a Lion mais o seu whisky ficaram cativados pela Guidinha). Cantaram algumas das músicas do último album e a ofereceram à plateia o momento mais romântico da noite (e do festival) com a Cover Sleeve.
Sábado, 23 de Junho.
d3ö & Linda Martini
Esta sim foi A noite do festival!! A energia dos d3ö, seguida do power dos Linda Martini!!
Numa noite que parecia dedicada a Coimbra estas duas bandas da Cidade Universitária surpreenderam-me pela positiva e deram um verdadeiro show nestes dois concertos.
(ignorem esta parte pois parece que afinal os Linda Martini são de Lisboa, my mistake)
Os d3ö, mesmo parecendo estar em noite de azar (rebentaram 3 cordas), não se deixaram abalar e continuaram mesmo assim a oferecer ao público bom rock com influências blues. Foi o concerto mais animado da edição (até fangirls com coreografias ensaiadas havia).
Por sua vez os Linda Martini conseguiram cativar o público chegando mesmo a haver um daqueles momentos em que o vocalista deixa o público cantar por ele (quando chegou a vez de tocarem o sucesso "Amor Combate") e até um encore com "invasão de palco" (ou quase). fizeram desta noite grande!
A juntar a estas quatro bandas cabeça-de-cartaz havia ainda mais duas por noite. não pude assistir a todos os concertos (apenas vi os Mantra e os Smartini) mas pelo que vi essas bandas estão ainda mesmo no início da sua carreira e ainda têm muito para evoluir, mas esta iniciativa é, sem sombra de dúvidas, um bom empurrão para elas.
Em suma, o balanço deste Rock in Taipas foi sem sombra de dúvidas positivo (mais pela segunda noite do que pela primeira).
Tá feito o warm-up para os grandes festivais e agora, em princípio, venha Paredes de Coura e até para o ano Taipas!!
13bly