Ouvi hoje na EuroNews que a enguia tinha sido eleita "Peixe do Ano 2009" pelos painéis austríaco, suiço e alemão de pesca e controlo de poluição aquática.
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Senhoras e senhores, convosco, o peixe do ano 2009:
São peixes de esqueleto ósseo, na classificação científica tradicional pertenciam ao grupo dos Osteichthyes. O seu maxilar inferior é ligeiramente proeminente. Os dentes são pequenos e estão dispostos em várias filas nas maxilas e palato. As barbatanas dorsal, caudal e anal apresentam-se fundidas numa só, formando uma faixa estreita que envolve a metade posterior do corpo. As barbatanas peitorais são de pequenas dimensões. As fendas branquiais são estreitas e dispõem-se verticalmente.
A palavra "fuck" (e respectivas variantes) é dita 265 vezes ao longo dos 154 minutos da duração de Pulp Fiction. Isso dá uma média de 1,7 fucks por minuto.
O que acontece quando dois génios se juntam e prestam homenagem aos velhinhos spaghetti western?
Sukiyaki Western Django é um western à asiática. É produto da mente do controverso realizador japonês Takeshi Miike(Ichi, The Killer e Audition) e, apesar de num papel secundário (mas vale sempre a pena destacar), dos "fantásticos" dotes representativos de Quentin Tarantino (Pulp Fiction e Reservoir Dogs). Estas duas mentes brilhantes fundem a cultura ocidental e asiática de uma forma quase perfeita e apresentam um filme emocionante e divertido.
O título do filme já de si é uma brincadeira com as designações deste tipo de cinema . Tal como spaghetti é um prato italiano, o sukiyakié um prato japonês. Assim, os western originais eram os norte-americanos, entretanto surgiram uns vindos de Itália que ficaram conhecidos como spaghetti western e agora, vindos do país do sol nascente, temos os sukiyaki western.
Ainda além deste pequeno trocadilho, no título deste filme encontra-se também a primeira (de muitas referências) a grandes filmes do género western. "Django" é o nome de um dos grandes clássicos de Sergio Corbucci. Também muitos dos personagens foram baseados nesse filme e até a sua música principal (composição de Luis Bacalov) foi adaptada a esta nova visão.
A junção destas duas culturas tão distintas pode parecer disparatada mas, visto o resultado final, elas até acabam por encaixar muito bem. Para além disso, uma vez que este filme é (de acordo com o IMDb) uma espécie de remake do clássico de Sergio Leone"Per un Pugno di Dollari" que por sua vez é um remake de "Yojimbo" de Akira Kurosawa, a fusão das culturas acaba por fazer o seu sentido.
A história do filme anda à volta de uma cidade que, devido à febre do ouro se tornou o local de confronto entre dois clãs rivais os Genji (de branco, mais calmos e ponderados) e os Heike (de vermelho, mais selvagens e sanguinários). Ambos os clãs pretendiam encontrar um tesouro que supostamente haveria na cidade e portanto assentaram arraiais. A vida de todos os habitantes fica então mais complicada até que certo dia chega à cidade um pistoleiro em busca de dinheiro e acaba por se envolver nos assuntos da cidade e confrontar ambos os clã. O seu nome é, ao bom velho estilo dos heróis dos westerns, desconhecido.
O clã Genji e o seu líder e grande lutador Yoshitsune
O clã Heike sem o seu cobarde líder Kiyomori (ou Henry)
Pelo meio há algumas segmentos de acção inacreditáveis, momentos de pura comédia e cenas com intensidade dramática.
Toda a recriação desta cultura alternativa foi pensada ao pormenor. Veja-se a decisão de Miike de gravar o filme totalmente em inglês apesar de os actores (todos japoneses menos obviamente o Tarantino) falarem a língua bastante mal. Isso era algo que acontecia nos verdadeiros spaghetti westerns onde nem sempre os actores italianos falavam bem inglês.
Penso que o ponto forte do filme reside no carácter único da cultura. É principalmente por isso que, apesar de não ser uma obra-prima, Sukiyaki Western Django consegue manter-nos entretidos durante as duas horas da sua duração.
Estreia Domingo dia 23 de Novembro pelas 23:40 na RTP2.
(o "Making of" da série irá passar no mesmo horário, uma semana antes, no dia 16)
"De tanto em tanto tempo surge uma série tão especial que mudará para sempre a história da televisão.
Esta não é uma delas."
Assim se descreve na página oficial esta mini-série portuguesa.
Saída da mente de Manuel João Vieira* esta produção independente de grande qualidade irá FINALMENTE ser ser emitida na televisão portuguesa. Um Mundo Catita acompanha a história de vida do próprio Manuel João num misto de sonhos e realidade. Esperam-se momentos no mínimo divertidos.
Aguardo com curiosidade a chegada desse Domingo e dos que se seguirem a esse.
Quando soube deste filme e vi o trailer pela primeira vez fiquei cheio de expectativa mas, gradualmente e sem grande motivo, fui perdendo a vontade de o ver. Decidi-me por fim a vê-lo esta semana e, apesar das expectativas relativamente baixas, esperava ser surpreendido pela positiva (o que acabou por não acontecer).
Achei as personagens um tanto ou quanto sem interesse e, para musical, também as músicas também me soaram pouco apelativas. Para além disso, apesar de duração de quase duas horas o filme pareceu-me um pouco apressado, os momentos musicais muito forçados e inclusivamente poucas vezes me parecia que eram de facto os personagens a cantar.
A imagem seguinte acaba por espelhar (Get it? Espelhar!) de certa forma a minha opinião e as (já poucas) expectativas quebradas:
Espero sinceramente que o Tim Burton recupere a forma de outros tempos e faça um melhor trabalho com o seu próximo filme.
A adaptação de Tim Burton do clássico infantil "Alice no País das Maravilhas" já mexe.
Aparentemente este projecto será um misto entre filmagens reais e animação 3D e deverá ter o habitual toque sinistro 'a la Burton'.
Confirmados no elenco estão já a desconhecida Mia Wasikowska no papel de Alice (na foto), os já habituais Johnny Depp (no papel do Chapeleiro Louco) e Helena Bonham Carter (como Rainha Vermelha) bem como Anne Hathawaya fazer de Rainha Branca.
One day Alice came to a fork in the road and saw a Cheshire cat in a tree. "Which road do I take?" she asked. "Where do you want to go?" was his response. "I don't know," Alice answered.
"Then," said the cat, "it doesn't matter."
- Lewis Carroll in Alice's Adventures in Wonderland