A internet abriu portas a todo um universo de criadores caseiros que, agora, possuem os meios para dar asas à sua imaginação e difundir o seu trabalho rapidamente. Se isso tem produzido material de muita qualidade, também tem trazido à luz um sem número de trabalhos medíocres tornando difícil uma filtragem eficaz.
Isso é sentido nos diversos campos criativos, mas um dos mais notáveis é, para mim, o mundo das curtas metragens de animação. Com a actual facilidade de acesso a softwares 3D, há quase uma infinidade de curtas deste tipo mas só algumas valem de facto os minutos que se perdem a vê-las.
Já aqui destaquei La Maison des Petits Cubes (vencedor do Oscar na categoria correspondente em 2009) e The Cat Piano (com a participação de Nick Cave), duas fantásticas curtas metragens deste género. Já falei ainda em Destino (apesar de esta já não ser propriamente da 'nova geração') e, com este post, apresento mais duas.
Isso é sentido nos diversos campos criativos, mas um dos mais notáveis é, para mim, o mundo das curtas metragens de animação. Com a actual facilidade de acesso a softwares 3D, há quase uma infinidade de curtas deste tipo mas só algumas valem de facto os minutos que se perdem a vê-las.
Já aqui destaquei La Maison des Petits Cubes (vencedor do Oscar na categoria correspondente em 2009) e The Cat Piano (com a participação de Nick Cave), duas fantásticas curtas metragens deste género. Já falei ainda em Destino (apesar de esta já não ser propriamente da 'nova geração') e, com este post, apresento mais duas.
SKHIZEIN
Como será viver 91 cm à direita de nós próprios? Será, no mínimo estranho e de difícil habituação. Em Skhizein é isso que acontece ao protagonista (sem nome) após ser atingido por um meteorito. A vida dele nunca mais foi igual e até as tarefas mais básicas requerem um grande grau de concentração. Solução: riscar o apartamento todo com giz recriando a mobília e decoração 91 cm à direita deles próprios.
Esta é uma situação tão bizarra que, combinada com a deliciosa estética do filme cria uma das curtas de animação mais divertidas e interessantes alguma vez criadas.
Esta é uma situação tão bizarra que, combinada com a deliciosa estética do filme cria uma das curtas de animação mais divertidas e interessantes alguma vez criadas.
Imaginam um mundo feito de logótipos? Deduzo que sim, afinal o nosso mundo não anda muito longe disso de tão bombardeados que somos por publicidade em todo o lado. Logorama é uma espécie de crítica levada ao extremo onde tudo, repito, TUDO é constituído por logótipos de conhecidas marcas comerciais.
Os ínfimos pormenores desta curta são tão impressionantes que quase posso afirmar que qualquer elemento, por mais insignificante que seja corresponde ao logótipo de alguma empresa (ao todo foram utilizadas mais de 2.500 marcas apesar de não conhecer muitas delas). Mesmo que não tenham 16 minutos para dispensar, vale bem a pena perder dois ou três a avançar cenas aleatoriamente só para ter uma noção do mundo aqui recriado.
Os ínfimos pormenores desta curta são tão impressionantes que quase posso afirmar que qualquer elemento, por mais insignificante que seja corresponde ao logótipo de alguma empresa (ao todo foram utilizadas mais de 2.500 marcas apesar de não conhecer muitas delas). Mesmo que não tenham 16 minutos para dispensar, vale bem a pena perder dois ou três a avançar cenas aleatoriamente só para ter uma noção do mundo aqui recriado.
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