Drive é um filme curioso. Não seria difícil imaginar uma versão alternativa deste filme... uma versão com a mesma história mas cheia de cortes rápidos e perseguições longas e alucinantes que, inevitavelmente, causariam montes e montes de acidentes vistosos. Afinal Drive é a história de um piloto que de dia é duplo de cinema mas que durante noite pratica uma actividade menos lícita - fornece os seus serviços de condução como meio de fuga para criminosos.
Contado desta forma o argumento quase poderia passar por um qualquer Velocidade Furiosa. Mas não. Drive distingue-se dos restantes filmes 'do género' precisamente pelo seu deliberado e inesperado ritmo lento. É verdade que o filme também tem os seus momentos de quinta-a-fundo, mas os que realmente marcam são aqueles passados ao relanti, os silencios, os longos planos da cidade. A decisão de fazer um filme de acção parado foi arriscada mas revelou-se uma aposta ganha por parte de Nicolas Winding Refn (o realizador de Bronson) - ao invés de criar "mais um" filme, Winding Refn criou uma obra incomum que depressa ganhou algum estatuto de culto ao acumular louvores por onde passa.
Contado desta forma o argumento quase poderia passar por um qualquer Velocidade Furiosa. Mas não. Drive distingue-se dos restantes filmes 'do género' precisamente pelo seu deliberado e inesperado ritmo lento. É verdade que o filme também tem os seus momentos de quinta-a-fundo, mas os que realmente marcam são aqueles passados ao relanti, os silencios, os longos planos da cidade. A decisão de fazer um filme de acção parado foi arriscada mas revelou-se uma aposta ganha por parte de Nicolas Winding Refn (o realizador de Bronson) - ao invés de criar "mais um" filme, Winding Refn criou uma obra incomum que depressa ganhou algum estatuto de culto ao acumular louvores por onde passa.
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