Depois de, no ano passado, terem lançado Lisboa Mulata (um dos meus favoritos), os Dead Combo andaram sempre em alta. Agora, em pleno 2012 quase se pode afirmar que este ano vai ser deles. Este post surge na sequência de uma série de acontecimentos que envolvem a dupla lisboeta.
O primeiro desses acontecimentos foi o concerto incrível que os Dead Combo deram no C.C. Vila Flor no passado Sábado. Nesse concerto, Tó Trips e Pedro Gonçalves trouxeram consigo alguns dos nomes que abrilhantaram Lisboa Mulata. Assim, junto com a Royal Orquestra das Caveiras, as Víboras do Chiado, Alexandre Frazão e Camané, os Dead Combo apresentaram o seu mais recente disco e passaram em revista a sua respeitável carreira.
Uma semana depois do concerto ainda me custa a crer que tenha assistido a um espectáculo daquele calibre. Embora já não faça grande sentido escrever uma 'crítica completa' ao concerto (não tive mesmo tempo para isso), não posso deixar de dizer que, até à data, este foi para mim o concerto do ano. Todas as participações foram importantes mas, como já tinha visto os Dead Combo com a Orquestra das Caveiras fiquei especialmente fascinado com as skills de bateria do Alexandre Frazão e com a voz poderosa do Camané. Em cerca de duas horas e meia de concerto praticamente sem interrupções, Tó Trips e Pedro Gonçalves, nas peles de um cangalheiro e um gangster, provaram que são uma das melhores bandas de sempre neste nosso Portugal (e além fronteiras - já lá vamos.).
O segundo acontecimento que vale a pena destacar é a participação (e especialmente as repercussões dessa participação) de Tó Trips e Pedro Gonçalves no episódio de No Reservations (programa sobre viagens e gastronomia) que Anthony Bourdain gravou em Lisboa (Carminho e Tózé Brito também foram destaque do programa). Catapultados por essa participação, os Dead Combo escalaram rapidamente as tabelas de músicas no mundo no iTunes e chegaram mesmo a colocar três discos no top 10 dos EUA. Está lançada a sua carreira internacional, esperemos que a dupla consiga agarrar essa oportunidade e fazer sucesso além-fronteiras por mérito próprio, desvinculando-se do rótulo de sucesso-efémero-por-causa-de-programa-de-TV. Eles bem o merecem e talento para isso não lhes falta. Força!
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Uma semana depois do concerto ainda me custa a crer que tenha assistido a um espectáculo daquele calibre. Embora já não faça grande sentido escrever uma 'crítica completa' ao concerto (não tive mesmo tempo para isso), não posso deixar de dizer que, até à data, este foi para mim o concerto do ano. Todas as participações foram importantes mas, como já tinha visto os Dead Combo com a Orquestra das Caveiras fiquei especialmente fascinado com as skills de bateria do Alexandre Frazão e com a voz poderosa do Camané. Em cerca de duas horas e meia de concerto praticamente sem interrupções, Tó Trips e Pedro Gonçalves, nas peles de um cangalheiro e um gangster, provaram que são uma das melhores bandas de sempre neste nosso Portugal (e além fronteiras - já lá vamos.).