Monday, August 31, 2009

Thursday, August 13, 2009

Fui, mas em Setembro volto!

(e depois conto como foi)

Até breve!

13bly

Wednesday, August 12, 2009

'Aqueles' concertos

Todos temos 'aqueles' concertos (ou espectáculo ou afins) que queremos mesmo muito ver. A lista poderia ser muito mais extensa, mas há certas ambições que sabemos que nunca se realizarão. Não adianta continuar a sonhar com Led Zeppelin, The Doors, Pink Floyd e Jeff Buckley, ou até mesmo possíveis reuniões de Ornatos Violeta e Belle Chase Hotel, se contarmos os talentos nacionais.

Eliminando portanto essas opções estes três nomes foram os que me ocorreram quase instantaneamente e que portanto merecem destaque.



Festa, loucura, explosões de cor, balões gigantes, megafones, holofotes, confettis, pais natais e extraterrestres, animais e super-heróis. Toda a imprevisibilidade excêntrica dos Flaming Lips num único palco.



Toda a magia da Islândia está nas vozes e instrumentos dos Sigur Rós. Uma sensação que vai crescendo dentro de nós até o culminar numa explosão de emoções indescritível e que quando damos conta nos prende completamente aos sons produzidos por estes rapazes Música para sentir.



Um místico de terras longínquas, um contador de histórias, um trovador satírico, um humorista negro. Tudo isto são sinónimos de Tom Waits e da sua voz bem calejada de tabaco e whisky. Um ambiente fechado e intimista seria o ideal.

Menções honrosas para Beirut, Arcade Fire e Patrick Watson.

13bly

Tuesday, August 11, 2009

3º "Os fins justificam os meios"

fins
s.m.pl.
Escopo, desígnio, alvo.

meios
s.m.pl.
Bens, fortuna, recursos, haveres.
Arte com meios não tradicionais.

#3 SOMBRAS.

...................













Outros meios:#1 JORNAL

#2 LIVROS

#3 SOMBRAS


13bly

Saturday, August 8, 2009

1984 (mil novecentos e oitenta e quatro)

Mil Novecentos e Oitenta e Quatro é, a par com O Triunfo dos Porcos, um dos romances mais aclamados de George Orwell e também como O Triunfo dos Porcos (que irei ler em breve), supera a definição de um 'simples' romance. Mil Novecentos e Oitenta e Quatro é mais que um romance e mais que uma análise/crítica político-social. É uma espécie de exercício de futurologia nesse mesmo campo.

Mais do que achar piada à história interessa, nesta obra, analisar e entender os conceitos que ela abrange. A política, o regime instaurado, as tensões sociais, as atitudes e motivações (ou falta delas) dos personagens.

George Orwell criou um mundo utópico com um governo totalitário e ultra-controlador e tudo em Mil Novecentos e Oitenta e Quatro ajuda ao enquadramento e à caracterização dessa época ficcional.

Mil Novecentos e Oitenta e Quatro é uma obra marcante que inspirou muitas outras mentes criativas dando origem a filmes (Equilibrium, Brazil...), livros (V for Vendetta...), programas de TV (descaradamente o Big Brother mas também muitos outros reality-shows), músicas (um sem número de artistas como Rage Against the Machine, Muse ou David Bowie) ...
Como previsão de um potencial futuro, Orwell não acertou na mouche, mas não é difícil de ver muito de Mil Novecentos e Oitenta e Quatro na sociedade, cultura e políticas actuais. O controlo pode não ser feito com câmaras e gravadores nas casas das pessoas, mas é feito através de registos multibanco, chips em matrículas (há já quem tenha chips de localização subcutâneos)ou câmaras de segurança em locais públicos (como estações, aeroportos, escolas, repartições de finanças...) para enumerar alguns.
A manipulação das notícias pode não ser tão descarado como em Mil Novecentos e Oitenta e Quatro, mas todos sabemos que existe algum controlo. Também a 'nossa' política de educação, não indo tão longe como a de Mil Novecentos e Oitenta e Quatro, pouco fomenta a criatividade e o pensamento construtivo/livre optando por uma formatação pouco cuidada. Para além disso, o mundo que Orwell criou encontra-se num estado de guerra constante. Será o nosso assim tão diferente?

Apesar das semelhanças há coisas que, actualmente e no nosso mundo, seriam impensáveis. Uma nova língua cujo vocabulário é decrescente por forma a limitar o pensamento; retirar o prazer ao sexo tornando-o uma tarefa necessária para a concepção de crianças; censura de praticamente tudo o que for cultural e artístico limitando toda a criatividade; manipulação do passado alterando os arquivos noticiosos e placas de monumentos entre outros; uma Polícia de Pensamento encarregue de deter todos os que tenham pensamentos impróprios (que vão contra as regras estabelecidas pelo governo) e uma política de educação que manipule as crianças desde a nascença retirando-lhes toda a personalidade e destruindo por completo o conceito de família.

Guerra é paz.
Liberdade é escravidão.
Ignorância é força.

Mil Novecentos e Oitenta e Quatro foi uma das obras que mais me marcou. Irei sem dúvida ler mais das obras de Orwell e também do seu "mentor", Aldous Huxley (principalmente Admirável Mundo Novo, ao qual Mil Novecentos e Oitenta e Quatro é tantas vezes comparado).


13bly

Tuesday, August 4, 2009

Se Deus tivesse um mp3... [6]

... de certeza que esta música estaria lá!



What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know
Goes away in the end
You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt

If I could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find a way


Nine Inch Nails - Hurt

13bly

Monday, August 3, 2009

Festival Paredes de Coura 2009

Regressado da edição deste ano do Festival Paredes de Coura resta apenas fazer uma retrospectiva e chegar à já habitual conclusão de que foi um excelente festival.

Esta edição do Festival foi marcada por várias dificuldades sendo desde logo a mais relevante, a falta de um sponsor como deve ser. Isso, como é óbvio, limitou desde logo a promotora que ainda assim fez um cartaz bastante bom, com nomes enormes e apenas algumas falhas.


Mais do que o cartaz, há uma coisa que distingue Paredes de Coura dos outros festivais do género (segundo dizem, já que não fui a mais nenhum), o ambiente no campismo. Mais uma vez esse dito 'espírito de Paredes' esteve presente nas margens do Taboão e o ambiente foi excelente,aliás, como sempre. A companhia foi muito boa e a animação uma constante. Por tudo isso mando os meus agradecimentos ao pessoal com quem estive (do fórum e não só). Vou evitar estar aqui a fazer uma lista extensa de pessoas e correr o risco de me esquecer de alguém e assim magoar-lhe os sentimentos.

Isso do ambiente é muito bonito e tal, mas passando aos concertos que são o que (por norma) realmente importa num festival de música.


Apesar de os muitos problemas de som neste dia, o festival abriu com um excelente concerto. Sean Riley & The Slow Riders nunca me desiludem, ainda menos agora que trazem um segundo álbum de grande qualidade na bagagem. Só lamento que nunca lhes seja dado tempo de actuação suficiente.

Já com The Strange Boys se passou o oposto e o concerto desiludiu-me bastante. Apostava nos norte-americanos para 'grande concerto/revelação', mas não foi o que se sucedeu. Gostei bastante deles em estúdio, mas não achei a passagem para o palco bem sucedida. Acima de tudo notei neles falta de empenho e atitude rockeira durante o concerto chegando até a parecer desinteresse pelo que faziam.

As honras de cabeça de cartaz na recepção ao campista couberam a Patrick Wolf. O excêntrico artista britânico subiu ao palco 'secundário' acompanhado de graves problemas de equalização sonora que estragaram em muito o espectáculo.
Confesso que esperava melhor. Apesar de algures a meio do concerto o som ter sido finalmente acertado e o espectáculo ter melhorado só as duas últimas músicas (Hard Times e The Magic Position) me encheram realmente as medidas e fizeram com que o concerto passasse de 'menos bom' para 'bom' na minha escala.

A noite encerrou com os Bons Rapazes (Álvaro Costa e Miguel Quintão) a passar música. Infelizmente não posso dizer que gostei de os ouvir, tendo perdido qualquer esperança logo com a passagem de Fleet Foxes para Passion Pit (se bem me lembro) a meio da música e sem qualquer tipo de transição lógica (de realçar que isto foi logo a primeira música).


O primeiro dia 'a sério' do festival reservou-me algumas surpresas, a primeira das quais foram os australianos The Temper Trap que tiveram as honras de abertura do palco principal. Não vi o concerto todo, mas as partes que vi surpreenderam-me pela positiva. É quase consensual entre as pesssoas com quem troquei opiniões que foram uma das revelações do festival.

Aos australianos seguiram-se os nova iorquinos The Pains of Being Pure at Heart que eram outra das minhas apostas e que também desiludiram. Apesar de terem uma sonoridade pouco inovadora, muito agarrada ao revivalismo do shoegaze e afins, gostei bastante do álbum, mas no palco foram bastante aborrecidos e as músicas soavam todas ao mesmo.

Os terceiros a actuar no palco principal foram The Horrors, que substituiram The Rascals. Não sou grande apreciador da banda nem gostei muito do concerto. Não tenho assim muita coisa para dizer, mas admito que tenha sido um bom concerto.

Antes dos cabeças de cartaz foi a vez dos veteranos do brit-pop, Supergrass. Os escoceses deram uma lição de rock a muitos novatos (e não só). Gostei bastante do concerto. A música era boa e bem virada para o rock, a comunicação com o público foi bastante bem conseguida (com tentativas de falar português), só foi mesmo pena não tocarem o seu maior êxito, Alright.

Na noite do dia 30 de Julho o palco principal fechou com Franz Ferdinand e dificilmente poderia ter fechado de melhor forma. A banda tem uma série de grandes músicas que proporcionam bons momentos de festa, mas assustei-me um pouco quando, logo a abrir, tocaram de rajada a The Dark of the Matinée, No You Girls, Do You Want To e This Fire (quatro dos seus êxitos). Perguntei-me se, gastando assim tantos trunfos, conseguiriam aguentar até ao final do concerto sem descer o nível e cheguei à conclusão que sim. As novas músicas com influências electrónicas, que foram bem transportadas para o palco e um ou dois outros trunfos asseguraram a festa ao longo de todo o espectáculo.
O excelente momento de percussão (no qual os elementos da banda rodearam a bateria e malharam nela com tudo o que tinham) e o incrível momento de electrónica (onde os sintetizadores e a bateria não pararam) faziam crer que o after-hours já tinha começado. Foi sem dúvida dos melhores concertos a que já assisti.

O palco principal encerrou, mas a festa seguiu para o palco after-hours. Coube aos Chew Lips inaugurar o espaço musical que dura até de madrugada (sendo só ultrapassado pelo infame 'bar da rampa'). Os londrinos apenas têm dois singles editados e talvez por isso o concerto tenha durado uns escassos 20 minutos (mais coisa menos coisa). Não foi nada de transcendente, mas foi agradável.

A dupla de DJs Holy Ghost animou o público de Coura até ao final da noite, mas não posso dizer que tenha gostado. Na verdade sou um pouco suspeito para falar pois DJs não são de todo 'a minha cena'. Acabei por ir para a tenda ao fim de algumas músicas.


O dia 31 era o dia que parecia mais consistente e portanto era mais aguardado do festival. A despedida dos Nine Inch Nails dos palcos é sem dúvida um acontecimento relevante e mas o dia não se resume a isso.

A noite iniciou-se com Mundo Cão, banda que considerei um erro de casting (e continuo a achar que deveriam ter apostado em algo melhor). Aproveitei o facto de a primeira banda ser uma pela qual não nutria grande interesse e deixei-me ficar pelo acampamento mais alguns minutos e portanto não vou falar de um concerto ao qual não assisti.

Os segundos do dia foram os Portugal, The Man cujo nome curioso salta aos olhos de qualquer um. Foi a estreia dos Portugal em Portugal, mas eles mal referiram isso, aliás, houve muito pouca cominucação com o público. Felizmente a música deles compensou essa falha e acabaram por proporcionar um belo espectáculo. Gostei do concerto, mas não posso deixar de dizer que, fechando os olhos parecia que estava a ouvir uns The Mars Volta menos excêntricos, houveram ali muitas semelhaças tanto nas guitarradas como na voz.

Ao cair da noite o palco de Paredes de Coura encheu-se com apenas duas pessoas. Os Blood Red Shoes deram um espectáculo excelente apesar de algumas paragens entre as músicas indiciarem alguns problemas. Pareceu-me que o público estava contagiado com a energia desta dupla apesar de a sonoridade deles não trazer nada de novo.
Com apenas um álbum, os Blood Red Shoes demonstraram uma energia incrível alternando as músicas editadas com umas novas. Foi para mim outra das revelações do festival, vou ficar de olho.

Tocou a Peaches a tarefa de subir ao palco antes do momento mais aguardado do festival. O espectáculo assemelhou-se mais a um circo ou a um cabaret do que a um concerto de música. A música era, aliás a pior coisa do concerto.
Não gostei nada da prestação de Peaches porque pessoalmente me irrita esta necessidade excessiva de expor a sua sexualidade (tanto musicalmente como em palco), mas compreendo que é isto que ela tem para dar, é isto que ela faz e que para quem gosta dela terá sido um excelente concerto.

Os avisos passaram durante o dia nos ecrãs, "os espectáculos de Nine Inch Nails utilizam frequentemente strobes", deixando antever um concerto electrizante. Antes do concerto isso foi-se confirmando com a quantidade de equipamento luminoso que foi sendo montado no palco dando origem inclusivamente a um light-check.
Não tenho muito a dizer sobre o concerto de Nine Inch Nails, até porque não sou grande fã e não sei muito sobre eles, mas foi dos melhores (se não mesmo 'O melhor' concerto a que já assisti).
Trent Reznor e companhia não comunicaram muito com o público e tocavam música atrás de música para fãs que os esperavam há anos. Foi a maior enchente deste edição e milhares de vozes cantavam em uníssono todas as músicas que os Nine Inch Nails faziam o favor de tocar.
O encore foi realmente fantástico com uma lindíssima Hurt e uma ligeira impressão de que o próprio Trent estaria emocionado.
Foi pena não tocarem a Closer nesta última vez que passam por Portugal, mas mais do que isso foi pena não tocarem mais tempo. A mim, que não sou grande fã, soube-me a pouco portanto imagino o que não pensarão os muitos fãs que assistiram ao concerto.

À semelhança do dia anterior, a festa seguiu para o palco after-hours e directamente para um dos melhores concertos que este palco já recebeu. A dupla francesa Kap Bambino partiu toda a loiça que ainda havia para partir e pôs toda a gente aos saltos e a suar. Foi uma espécie de uma injecção de adrenalina para quem já se julgava esgotado do concerto dos Nine Inch Nails (e os anteriores).

Por sorte a chuva apenas visitou Paredes de Coura no final do concerto de Kap Bambino e antes que comecasse a chover mais e tivesse um rio de lama à volta da tenda decidi ir para o campismo descansar deste dia incrível sem sequer ver os Punks Jump Up a subir ao palco.


O último dia do festival era sem sombra de dúvidas o mais fraco tanto no palco principal como no after-hours. O cabeça de cartaz era francamente inferior aos dos outros dias e a presença dos Right Ons e do Nuno Lopes era no mínimo questionável.

A tarde começou ao som do mais recente projecto de um dos ícones da música em Portugal, Manel Cruz. Da última vez (e única até à data) que vi Foge Foge Bandido o concerto não me agradou por aí além. Foi em Sta. Maria da Feira no Festival para Gente Sentada e então subiram ao palco apenas três músicos (o Manel e mais dois). Agora, Foge Foge Bandido é apresentado por cinco músicos em palco e tudo parece encaixar-se melhor.
Deve ter sido o concerto de maior dimensão deste projecto, mas o Manel parecia mais descontraído do que o habitual esboçando sorrisos e fazendo piadas. O concerto estava a ser bom, mas para o final ficou mesmo muito bom com a Canção da Canção da Lua, Tirem o Macaco da Prisão, Ninguém é Quem Queria Ser e a Canção da Canção Triste (não me recordo da ordem e penso ter havido mais alguma pelo meio). Infelimente e como já vem sendo habitual nos seus concertos, não se ouviu a Borboleta no auditório de Coura.
Gostei do concerto, mas este projecto intimista e introspectivo do Manel Cruz deve ser apresentado num espaço fechado e de preferência não muito grande para se entrar verdadeiramente no 'espírito da coisa'.

Os segundos a actuar foram The Right Ons, banda de rock espanhola. Não trazem nada de novo, fazem um rock com swing ou funk bem dançável, nada de especial, mas não se pode dizer que o concerto não tenha sido divertido.

Logo de seguida subiram ao palco os Howling Bells com a sua simpática vocalista Juanita. Foi um concerto agradável, mas acho que lhes falta algum tempero. As músicas são boas e gerou-se bom ambiente, mas faltou ali qualquer coisa que os distinga de todas a outras centenas de milhares de bandas que por aí andam. Gostei moderadamente.

Foi então a vez do Senhor (com 'S' grande) Jarvis Cocker subir ao palco. Extremamente comunicativo, simpático, divertido e engraçado, Jarvis animou a noite e pôs toda a gente a dançar. Não tocou nada de Pulp, mas sinceramente também não fez grande falta (se bem que gostava imenso de ter ouvido uma Common People ou algo do género), pois mesmo assim foi o melhor concerto da noite.
Entrou a falar português, mas logo desistiu da ideia sempre com os seus tiques e danças bizarras foi tocando as músicas da sua carreira a solo. Músicas como Leftlovers ou a You're In My Eyes (Discosong) caíram que nem ginjas aos festivaleiros (bem, pelo menos a mim). Foi um belíssimo concerto este de Jarvis Cocker, a provar que há vida nele depois de Pulp.

A fechar a noite (e o palco principal nesta edição) estiveram os The Hives. Até gosto de muitas músicas deles em álbum, mas acho que não conseguem imprimir a mesma energia ao vivo. Houve uma série de momentos quase ridículos no concerto e não me convenceram de todo. Fico-me por aqui nos comentários ao concerto para não correr o risco de exagerar ao falar mal. Não esperava grande coisa e ainda assim consiguiram desiludir.

Ao quase interminável concerto dos The Hives seguiram-se os Sizo no palco after-hours. Não segui o concerto com muita atenção até porque já tinha visto a banda duas vezes e por isso mesmo vou-me abster de comentar. O DJ que se seguiu foi o Nuno Lopes (sim sim, esse mesmo, o dos Contemporâneo) uma das apostas que mais me custa a compreender. Não me cabe na cabeça como é que um festival que já tem em catálogo DJs como Justice, Simian Mobile Disco, Surkin, Boys Noize (entre outros) encerra com Nuno Lopes...
Antes de dar por encerrado o post referir a maravilhosa iniciativa do Jazz na Relva (onde adorei Manuel d'Oliveira e a sua magnífica cover da Blackbird dos Beatles) e da extensão do IMAGO onde pude saber mais sobre os Belle & Sebastian e assisti a um interessante documentário sobre a cena musical de Nova Orleães após o furacão Katrina.

Não posso também terminar este post sem referir alguns pontos negativos principalmente no que toca à segurança no parque de campismo. Estive lá de Domingo a Domingo e nem uma vez me pediram a pulseira para entrar. Também à entrada do recinto bastava-me tirar antecipadamente o telemóvel e a carteira do bolso para que nem sequer me revistassem.
Isto sem referir o preço da cerveja, o facto de não se poder entrar com comida ou água para o recinto, a inexistência de multibanco no recinto nas duas primeiras noites, alguns problemas de som e, por vezes, o estado de alguns WCs.

Não é preciso analisar muito os prós-e-contras para se chegar à conclusão que o festival foi excelente, estes pontos negativos quase não afectam a balança, mas ainda assim são aspectos a não descurar.

Por este ano acabou o festival, para o ano há mais. Aguardam-se novidades sobre a próxima edição.

13bly