Here's one for the ladies!

(sem ofensa meninas)


13bly

VIII Fotograma

fotograma

s. m.,

cada imagem fotográfica de um filme;

Watchmen

Quis custodiet ipsos custodes?

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Coisas da vida

Do you realize that everyone you know someday will die?

And instead of saying all of your goodbyes let them know you realize that life goes fast.

It's hard to make the good things last.

You realize the sun doesn't go down, it's just an illusion caused by the world spinning round.

The Flaming Lips - Do You Realize??

13bly

Tempo. 2

13bly

Audiovisual

audiovisual

adj. 2 gén.,

relativo simultaneamente à audição e à visão;

que associa som e imagem no processo de comunicação;

(não gostei da definição original)

Uma outra forma de arte que complementa este post.

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Ainda falta muito tempo...

... mas eu já tenho os bilhetes!

A grande questão é: o que é que me espera?

Yann Tiersen no acordeão?	Yann Tiersen no piano?
Yann Tiersen no violino?	Yann Tiersen na guitarra?

Tenho a certeza que qualquer delas, seja apenas uma, um misto de duas ou três ou até, quem sabe, alguma outra faceta deste artista multifacetado serão igualmente boas.

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8 segundos de insanidade

O 'chime' da NBC é mundialmente famoso, muita gente o identifica com facilidade. Com isso em mente alguém da equipa criativa do canal lembrou-se que poderia ser giro trocar um bocadinho a volta às coisas e convidar alguns artistas conhecidos para darem o seu cunho aquelas três notinhas musicais.

Da lista de convidados constavam nomes como The B-52's, B.B. King e Flaming Lips e cada um interpretou a 'música' à sua maneira.

Segue a electrizante versão de oito segundos dos Flaming Lips.

Este vídeo é melhor ainda mas não tinha opção de embed.
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"Happy Valentine's day!!

... Oh wait! That was yesterday!"

Foi desta forma que Josh Rouse saudou os 'sentados' que se deslocaram a Sta. Maria da Feira. Um pouco chateado por começar a actuar a horas um pouco tardias lá ia deixando as suas farpas sem nunca perder o seu ar de bem disposto.
A música de Josh Rouse, pareceu-me a mim, espelha a sua maneira de ser descontraída e, música após música, foi conquistando a audiência com as suas brincadeiras.
Deu um grande concerto e, entre piadas e a sua guitarra acústica, conseguiu por toda a gente a cantar com ele (mesmo desconhecendo as músicas). Outra coisa não seria de esperar para um músico deste calibre que já traz na bagagem um número bastante significativo de trabalhos de qualidade.

Já do Manel Cruz, ou Foge Foge Bandido, não se pode dizer o mesmo. O concerto dele desiludiu quase toda a gente. Meteu-se em em demasiados experimentalismos que não resultaram ao vivo e em vez de optar por tocar as (poucas) músicas estruturadas deste seu projecto o alinhamento contava com muitas faixas que se apoiavam demasiado na caixa de ritmos ou em gravações (o que tira um pouco de piada a uma actuação ao vivo).
Compreendo que seja complicado levar este seu projecto a um palco, mas com um bocadinho mais de cuidado na escolha do alinhamento poderia ter dado um espectáculo muito melhor. Uma desilusão.

Quem não desiludiu foi a menina espanhola, Russsian Red, conquistando facilmente grande parte dos festivaleiros com a sua voz quente e melodiosa. Tenho a certeza de que quem não conhecia ficou agradávelmente surpreendido e quem já conhecia ficou ainda mais encantado com a sua presença no palco. A menina Lourdes deu um belíssimo concerto!


O Festival Para Gente Sentada é uma excelente iniciativa para quem aprecia realmente música. Através dele é possível conhecer artistas de grande valor que, no meio de tanta oferta, passam despercebidos. Em suma é um espaço descontraído para ouvir boa música e que merece sem dúvida uma visita anual.

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E por falar em estranho!

Imaginem que, num mundo alternativo, há centenas de anos atrás, em Inglaterra a magia abundava. Agora imaginem que por algum motivo essa magia desapareceu dando lugar, século após século, a um estudo teórico da mesma como um qualquer ramo da Filosofia ou da História.

Jonathan Strange e o Sr. Norrell são dois magos com personalidades bastante diferentes que estão destinados por uma profecia a restaurar a magia a Inglaterra. Mas desenganem-se se estão à espera de uma aventura épica cliché de histórias de fantasia. Susanna Clarke -a autora- transcende as barreiras dos géneros literários aproximando esta obra de fantasia, de certa forma, a um romance de época à la Jane Austen.

«É possível um mago matar um homem por magia?» perguntou Lord Wellington a Strange. Este franziu o sobrolho, pareceu não gostar da pergunta. «Suponho que um mago o poderia fazer», admitiu, «mas um cavalheiro nunca o faria.»

As personagens são ricas e variadas. Não lhes ficamos indiferentes, inspiram verdadeiramente emoções. Inconscientemente damos por nós irritados com as atitudes do asqueroso Drawlight ou de certa forma satisfeitos com a persistência de Vinculus e com a individualidade de Childermass. Sentimo-nos impotentes face à situação de Stephen Black e de Lady Pole e ficamos com alguma pena pelos cavalheiros da Sociedade de Magos de York (nomeadamente o pobre Sr. Honeyfoot).

É fácil simpatizarmos com Strange e não nos sentirmos tão confiantes no que toca ao Sr. Norrell, mas nenhum dos dois é "o bom" nem "o mau". Eles antagonizam-se , é certo, mas ambos têm atitudes louváveis e condenáveis. Neste romance, como na vida, nada é completamente negro, nem completamente branco (exceptuando a capa). Há toda uma paleta de cinzentos no permeio e isso deixa-nos frequentemente divididos, sem saber por quem 'torcer'.

'Jonathan Strange & o Sr. Norrell' não se limita a caracterizar toda uma sociedade britânica de século XIX, apresenta também um impressionante pano de fundo para a História da Magia Inglesa carregado de simbolismo e mitologia. Notas de rodapé que ocupam páginas inteiras deliciam o leitor com pequenos pormenores que demonstram a verdadeira riqueza desta obra.


Estou a acabar de ler pela segunda vez (são cerca de 730 páginas) e posso afirmar que gostei dele ainda mais do que na primeira leitura. É impressionante o detalhe que Susanna Clarke coloca nesta história, é impressionante a forma como apela aos nossos sentidos e é impressionante a discrição com que retrata a magia como se fosse a coisa mais natural do mundo.

'Jonathan Strange & o Sr. Norrell' é das obras literárias mais fascinantes que li até hoje.

Fico a aguardar (com grande ansiedade diga-se de passagem) a edição em Portugal de uma colectânea de short-stories baseadas neste universo (The Ladies of Grace Adieu) e a sequela que, segundo a autora, se irá centrar em dois personagens já conhecidos e que terá lugar alguns anos depois do original.

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O Estranho Caso de...

... Forrest Gump?!

Parece que vão ter que alterar o

"Adaptado do conto de F. Scott Fitzgerald."

para

"Inspirado no conto de F. Scott Fitzgerald mas adaptado do argumento de Forrest Gump que até é do mesmo argumentista para evitar conflitos legais."

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Post para Gente Sentada

Nos próximos dias 13 e 14 tem lugar em Santa Maria da Feira um evento com uma identidade própria. É o Festival para Gente Sentada!

Este festival que privilegia o conforto e o gosto musical apurado reúne nomes de grande nível do universo dos cantores/compositores. Nasceu há cinco anos como alternativa aos festivais de Verão e de forma a satisfazer um público mais restrito e descreve-se assim:

"Este Festival é para Gente Sentada. É para aqueles que gostam de música, conforto e das coisas belas da vida!"

Este ano o festival mantém o elevado nível de qualidade a que já nos habituou. O grande destaque vai, na minha opinião e apesar de não ser 'cabeça de cartaz', para Manel Cruz que apresenta pela primeira vez ao vivo o seu projecto a solo Foge Foge Bandido.

Dia 13 Giant Sand (00:00) Chris Eckman (23:00) Chuck Prophet (22:00)

Dia 14 Josh Rouse (00:00) Manel Cruz (23:00) Russian Red (22:00)

Tenho orgulho de poder dizer que os bilhetes já estão esgotados (ou quase) e que já tenho o meu. Dia 14 lá estarei.

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Cidades do mundo

Paris Je t'Aime é uma excelente sugestão agora que se aproxima o (abominável) Dia dos Namorados (ou de S. Valentim).

O filme reuniu 18 realizadores (no poster podem ver a impressionante lista de realizadores e o não menos impressionante rol de actores conhecidos) para contar 18 histórias de amor em 18 pontos turísticos da cidade que é mundialmente conhecida como 'a cidade do amor'.
Apesar de não morrer de amores por Paris (como a maior parte de vocês deve saber) gostei bastante do filme (ou pelo menos de uma grande parte dos segmentos que o constituem).

Este tipo de filme acaba por promover o turismo nessa cidade e está também a ser preparado um filme de estrutura semelhante chamado New York, I Love You (penso que poderiam ter aproveitado o famoso slogan I Love New York, mas isso já sou eu a dizer).

Curiosamente não foi nenhum destes dois filmes que me motivou a escrever este post. É que para além destes filmes está para sair um outro acerca de outra das cidades mais fascinantes do mundo e eu acabei de me deparar com o trailer.

Tokyo! (assim mesmo, com ponto de exclamação) é um filme composto por três segmentos rodados em Toquio. Michel Gondry, Leos Carax e Bong Joon-Ho são os realizadores, Interior Design, Merde e Shaking Tokyo é o nome dos respectivos segmentos.

Vou vê-lo à primeira oportunidade que surja.

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Amor, traição e... fantasmas vampíricos?

A magnífica sala do Theatro Circo recebeu ontem à noite a Companhia Nacional de Ballet da Moldávia e abriu as suas portas a uma multidão de gente que lá se dirigiu para os ver representar um dos grandes clássicos do bailado, Giselle.

Composto por Adolphe Adam este bailado narra, como não podia deixar de ser, a história de Giselle e de um amor não correspondido e de uma traição dolorosa. Algures no meio disto há espaço para um grupo de fantasmas vampíricos possuírem a pobre rapariga após a sua morte (o segundo acto é inteiramente dedicado a isto).

O primeiro acto trata de nos apresentar aos personagens e expor o drama. A paixão de Giselle por um Duque que se faz passar por camponês leva a que Hilarion (que nutria sentimentos pela protagonista) fique desfeito e procure desmascarar o seu rival.
Ao saber a verdade Hilarion precipita-se a contar tudo a Giselle e a descoberta de que o seu amado não só não era quem ela pensava como também estava já noivo de outra foi demais para ela e acabou por morrer com o coração destroçado.

O segundo acto foi, sem sombra de dúvidas, bem mais interessante do que o primeiro. Nele as Wilis (os tais fantasmas vampíricos) recebem Giselle após a sua morte como uma delas. Ambos os apaixonados de Giselle visitam a sua campa e ambos são condenados à morte pela rainha das Wilis. Giselle tenta ainda salvar o seu amado que, apesar de lhe ter destroçado o coração se arrependeu e lhe pediu desculpa. O impacto visual deste acto é bastante superior. O fundo escuro da noite contrasta com os vestidos claros e das Wilis e dá-lhes um aspecto quase etéreo.

Dentro dos meus modestos (eufemismo) conhecimentos de bailado clássico gostei do que vi. É uma forma de expressão diferente da que, no geral, estamos habituado mas não deixa de ser deslumbrante assistir a um espectáculo desta natureza.

Não digo que tenha ficado um adepto fervoroso da 'modalidade' mas é sem dúvida uma experiência será boa de repetir de longe a longe.

13bly

Idade dos 'porques'.

Porque:

• nem só de filmes e música esquisita é feito este blog;
• cultura é um conceito que abrange inúmeras áreas:
• este tipo de eventos nem sempre têm a devida atenção;
• porque já fui a concertos de música clássica e gostei;
  
• nunca vi um espectáculo destes;
• achei que só cinco pontos não chegavam.
  

Giselle
Companhia de Ballet Nacional da Moldávia,
mais logo no Theatro Circo.

Bónus: Porque é que o Yann Tiersen vem a Famalicão pela 3ª (terceira) vez?

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Tempo. 3

Eu queria tanto ser mas não houve tempo.

Foi como um soco
vazio.

Na pressa de viver o corpo quente
tornou-me o sangue frio.

São carris que me prendem aqui,
à velha casa onde tudo é igual.

Linda Martini - Cronófago

13bly

Dentes. O quê?! Dentes!?!?

AVISO: O 13bly e o seu autor não se responsabilizam por quaisquer traumas que possam advir pelo visionamento deste trailer. Não aconselhável a pessoas sensíveis.

Ok, se calhar o aviso foi um bocadinho excessivo, mas achei isto bom demais para não partilhar.
E não isto não é um "trailer de gozo" é um "filme a sério".

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