Saturday, July 25, 2009
Friday, July 24, 2009
Sinestesia
sinestesias.f.1. Condição neurológica em que o estímulo de um dos sentidos provoca percepção em outro;
2. Figura de linguagem que relaciona planos sensoriais diferentes.
13bly
Wednesday, July 22, 2009
Dream a little dream...
Já estou para escrever este post há tempos, pois faz já algumas semanas (meses talvez) que acabei de ler tanto a história principal desta fantástica graphic-novel, como grande parte do seu universo expandido. Infelizmente sempre que tento, não me sinto capaz de exprimir o que sinto por esta obra nem o quão boa ela realmente é.
Talvez a melhor forma de começar seja com um "nunca li nada igual".
The Sandman é a grande obra de Neil Gaiman, um autor inglês de ficção científica e fantástica que não se restringe ao universo das graphic-novels invadindo também o dos romances em prosa, argumentos de filmes e séries ou short-stories.
Esta é uma obra de proporções épicas, recehada de pormenores magníficos. A história principal é fantástica (se calhar já estou a abusar nos adjectivos, mas gosto mesmo disto), todos os personagens são bem estruturados, as histórias secundárias enriquecem em muito a principal, a forma de contar a história é original, os cruzamentos do universo fantástico com o histórico são bem conseguidas, o visual é de cortar a respiração... enfim... há tanto a dizer!
The Sandman conta a história de Dream (que tem um sem número de outros nomes nas mais variadas culturas e mitologias como Morpheus ou Oneiros), o Senhor dos Sonhos, e um dos sete Endless (entidades imortais que governam, cada um e desde sempre, um dos aspectos dos vários mundos).
Dream é a manifestação física os sonhos e histórias, de tudo o que não é real ou, se preferirem, personifica isso mesmo. Os seus irmãos são Destiny, Death, Desire, Despair, Dellirium e um outro que não digo pois só é revelado mais tarde na história. Tal como com Dream os seus nomes auto-explicam o que cada personagem representa e cada um deles está muito bem caracterizado tendo todos a sua história, funções e objectivos.
A mitologia de The Sandman são todas as mitologias do mundo. Os deuses do Olimpo são personagens da história, os deuses nórdicos e egípcios também. Personagens bíblicas e de histórias ou peças de teatro aparecem frequentemente em The Sandman e personagens históricas como William Shakespear, o Imperador Augustus de Roma (sobrinho/filho-adoptivo de Júlio César), Mark Twain, Thomas Paine ou Marco Polo tiveram encontros com Morpheus ao longo da sua vida. Outros personagens do universo DC Comics ou Vertigo também fazem breves aparições como por exemplo o Batman ou John Constantine.
Para além disso há personagens que são sonhos, outras que são pesadelos, há demónios e anjos, o Caos e a Ordem também se manifestam... quebradas as barreiras das mitologias tudo é possível. Há até uma personagem que é um lugar!
E por falar em lugares, Dream, apesar de ser o governante do mundo dos sonhos não se restringe ao seu reino. É frequentemente obrigado a abandona-lo para visitar os mais variados sítios, desde o Inferno à cidade de Asgard, passando pelo 'nosso mundo', pelos reinos dos seus irmãos, por Faerie e pelos sonhos de outras pessoas ou animais.
Na história de Dream, para além dos 'ondes', uma vez que ele é imortal importa muito o 'quando' sendo vários capítulos passados em épocas diferentes. Desde as revoluções francesas ao império romano, passando pelo presente, pela época vitoriana ou pelo periodo colonial na América.
É verdadeiramente impressionante a forma como Neil Gaiman consegue juntar todas estas culturas, lendas ou tradições (...) numa única obra e fazê-lo tão bem.
Não há dúvidas que a história de The Sandman é sobre Dream (o próprio título indica isso), mas nem sempre ele assume um papel principal. Não raras vezes ele é remetido o fundo fazendo apenas aparições breves ou sendo mencionado em histórias. A presença dele faz-se sentir em todos os capítulos, mas nem sempre ele aparece e a isso eu chamo uma excelente capacidade de contar histórias.
O visual da obra varia ao longo dos capítulos conforme o contexto da história. Há capítulos desenhados ao estilo asiático, outros claramente inspirados nas "Mil e Uma Noites", alguns parecem feitos de recortes e colagens é quase impossível aborrecermo-nos com The Sandman. Alguns capítulos parecem telas clássicas com um grau de detalhe impressionante enquanto outros se asemelham a arte abstracta com alguns traços mais agressivos ou imagética menos perceptível, mas é importante realçar que essas transições no estilo da obra não são nunca aleatórias estando sempre justificadas ora num estado de espírito do personagem ora no local onde a acção se passa.
Adorava ter todos os livros da série, mas a cerca de 20€ cada um (são 10 volumes só para a história principal, fora spin-offs e afins) fica um bocadinho fora de orçamento...
Para compensar o facto de que possivelmente nunca irei ter estes livros para saborear, adquiri The Sandman: The Dream Hunters, uma espécie de conto de fadas escrito em prosa por Neil Gaiman como extra à história principal e ilustrado por Yoshitaka Amano (um dos meus artistas favoritos). Matei assim dois coelhos com uma cajadada pois desta forma possuo em simultâneo parte de The Sandman e um livro com as ilustrações magníficas de Yoshitaka Amano (que era algo que já ambicionava há tempos).
The Sandman é uma obra de génio, daquelas que só aparece uma em cada época. Marcou-me profundamente e ainda não perdi a esperança de um dia poder ter todos os livros e reler a obra na íntegra com atenção redobrada a saborear todos os imensos pormenores que Neil Gaiman lhe introduziu com tamanha mestria.
13bly
Talvez a melhor forma de começar seja com um "nunca li nada igual".
Esta é uma obra de proporções épicas, recehada de pormenores magníficos. A história principal é fantástica (se calhar já estou a abusar nos adjectivos, mas gosto mesmo disto), todos os personagens são bem estruturados, as histórias secundárias enriquecem em muito a principal, a forma de contar a história é original, os cruzamentos do universo fantástico com o histórico são bem conseguidas, o visual é de cortar a respiração... enfim... há tanto a dizer!
Dream é a manifestação física os sonhos e histórias, de tudo o que não é real ou, se preferirem, personifica isso mesmo. Os seus irmãos são Destiny, Death, Desire, Despair, Dellirium e um outro que não digo pois só é revelado mais tarde na história. Tal como com Dream os seus nomes auto-explicam o que cada personagem representa e cada um deles está muito bem caracterizado tendo todos a sua história, funções e objectivos.
Para além disso há personagens que são sonhos, outras que são pesadelos, há demónios e anjos, o Caos e a Ordem também se manifestam... quebradas as barreiras das mitologias tudo é possível. Há até uma personagem que é um lugar!
Na história de Dream, para além dos 'ondes', uma vez que ele é imortal importa muito o 'quando' sendo vários capítulos passados em épocas diferentes. Desde as revoluções francesas ao império romano, passando pelo presente, pela época vitoriana ou pelo periodo colonial na América.
É verdadeiramente impressionante a forma como Neil Gaiman consegue juntar todas estas culturas, lendas ou tradições (...) numa única obra e fazê-lo tão bem.
O visual da obra varia ao longo dos capítulos conforme o contexto da história. Há capítulos desenhados ao estilo asiático, outros claramente inspirados nas "Mil e Uma Noites", alguns parecem feitos de recortes e colagens é quase impossível aborrecermo-nos com The Sandman. Alguns capítulos parecem telas clássicas com um grau de detalhe impressionante enquanto outros se asemelham a arte abstracta com alguns traços mais agressivos ou imagética menos perceptível, mas é importante realçar que essas transições no estilo da obra não são nunca aleatórias estando sempre justificadas ora num estado de espírito do personagem ora no local onde a acção se passa.
Para compensar o facto de que possivelmente nunca irei ter estes livros para saborear, adquiri The Sandman: The Dream Hunters, uma espécie de conto de fadas escrito em prosa por Neil Gaiman como extra à história principal e ilustrado por Yoshitaka Amano (um dos meus artistas favoritos). Matei assim dois coelhos com uma cajadada pois desta forma possuo em simultâneo parte de The Sandman e um livro com as ilustrações magníficas de Yoshitaka Amano (que era algo que já ambicionava há tempos).
The Sandman é uma obra de génio, daquelas que só aparece uma em cada época. Marcou-me profundamente e ainda não perdi a esperança de um dia poder ter todos os livros e reler a obra na íntegra com atenção redobrada a saborear todos os imensos pormenores que Neil Gaiman lhe introduziu com tamanha mestria.
13bly
Monday, July 20, 2009
2º "Os fins justificam os meios"
finss.m.pl.Escopo, desígnio, alvo.meioss.m.pl.Bens, fortuna, recursos, haveres.
Arte com meios não tradicionais.
Victor Drago
Saturday, July 18, 2009
Låt den rätte komma in
Ando-me a desleixar um bocado no que toca ao cinema... Já andava para ver este filme há muito tempo, mas nunca 'calhou'. Finalmente tomei a decisão de o ver e bendita a hora em que o fiz.
Este filme sueco, recentemente estreado em Portugal (por acaso até é capaz de já nem estar em circuito), tem arrecadado prémios um pouco por todo o lado nos festivais por onde passa tendo assumindo rapidamente um estatuto de filme de culto.
Realizado por Tomas Alfredson, Låt den rätte komma in (Let the Right One In, em inglês ou Deixa-me Entrar em português) é baseado no romance com o mesmo nome e conta uma história de amor entre uma vampira e um rapaz, aparentemente da mesma idade (qualquer referência a Twilight deverá ser considerada insultuosa).
Mentia se dissesse que não fiquei um pouco surpreso pois, tendo visto o trailer, esperava algo diferente. Ainda assim a história de Oskar e Eli está magnificamente contada neste filme.
Não há tanto 'terror' como o trailer deixa antever, mas ainda assim o filme é sombrio. Não há efeitos especiais desmedidos nem cenas de acção espalhafatosas, mas nem por isso Let The Right One In deixa de ser intenso. É um filme de ritmo lento que nos deixa a ponderar nas acções dos personagens onde a subtileza reina sobre o fogo de vista típico dos filmes da indústria Hollywoodesca.
Nesta história tudo parece desenrolar-se de forma natural. As cenas sucedem-se e quando damos conta estamos emersos no filme até que, subitamente, o filme chega ao fim.
O fim é do filme precisamente é uma das poucas críticas que faço. Não que não tenha gostado, apenas me pareceu um bocado apressado. Salvo essa excepção todo o filme é extremamente bem conseguido a todos os níveis (argumento, representação e nas categorias técnicas de realização, editagem e fotografia).
Oskar é vítima de abusos por alguns colegas e refugia-se em Eli, a sua nova e misteriosa vizinha, com quem acaba por travar amizade. Eli dá-lhe alguma auto-confiança e a amizade entre os dois vai crescendo chegando a considerar-se namorados apesar de todos os segredos que envolvem Eli e só mais tarde serão revelados a Oskar.
Apesar de aparentemente Eli gostar de Oskar é difícil chegar-se ao final do filme sem uma certa sensação de ambiguidade, ficando sempre uma pequena dúvida se Eli gosta realmente de Oskar ou se foi uma certa necessidade ou dependência de alguém que cuide dela que ou até medo da solidão a leva a procurar a ajuda do seu amigo. Gosto de filmes que não me tratem como um ser vegetativo e que deixem algo aberto a interpretação ou imaginação.
A título de curiosidade, o nome advém de, nalgumas tradições, se acreditar que os vampiros não podem entrar em casa de ninguém se não forem convidados a fazê-lo. Essa situação aparece retratada no filme duas ou três vezes.
Façam como eu, convidem Eli a entrar em vossa casa e não se vão arrepender.
Realizado por Tomas Alfredson, Låt den rätte komma in (Let the Right One In, em inglês ou Deixa-me Entrar em português) é baseado no romance com o mesmo nome e conta uma história de amor entre uma vampira e um rapaz, aparentemente da mesma idade (qualquer referência a Twilight deverá ser considerada insultuosa).
Mentia se dissesse que não fiquei um pouco surpreso pois, tendo visto o trailer, esperava algo diferente. Ainda assim a história de Oskar e Eli está magnificamente contada neste filme.
Não há tanto 'terror' como o trailer deixa antever, mas ainda assim o filme é sombrio. Não há efeitos especiais desmedidos nem cenas de acção espalhafatosas, mas nem por isso Let The Right One In deixa de ser intenso. É um filme de ritmo lento que nos deixa a ponderar nas acções dos personagens onde a subtileza reina sobre o fogo de vista típico dos filmes da indústria Hollywoodesca.
Nesta história tudo parece desenrolar-se de forma natural. As cenas sucedem-se e quando damos conta estamos emersos no filme até que, subitamente, o filme chega ao fim.
O fim é do filme precisamente é uma das poucas críticas que faço. Não que não tenha gostado, apenas me pareceu um bocado apressado. Salvo essa excepção todo o filme é extremamente bem conseguido a todos os níveis (argumento, representação e nas categorias técnicas de realização, editagem e fotografia).
A título de curiosidade, o nome advém de, nalgumas tradições, se acreditar que os vampiros não podem entrar em casa de ninguém se não forem convidados a fazê-lo. Essa situação aparece retratada no filme duas ou três vezes.
Façam como eu, convidem Eli a entrar em vossa casa e não se vão arrepender.
13bly
Friday, July 17, 2009
Festival à beira-rio plantado
(bilhete bonitinho para variar um bocado dos ticketline foleiros)
Este era o único dia com algum interesse para mim. A enorme vontade de rever Primal Scream fez com que tomasse a decisão de visitar a margem Sul do Douro e conhecer o Festival Marés Vivas que tanto tem dado que falar.
O espaço é bastante agradável com uma vista privilegiada sobre o rio e com direito a pôr-do-sol no mar. O único inconveniente é aquela brisasinha fresca que não dá descanso, mas isso acaba por se tornar numa vantagem nos concertos mais acesos.
A média de idades era bastante reduzida o que é compreensível dado ser um festival citadino, barato, em período de férias e com nomes apelativos às massas (como seriam, neste dia, os Kaiser Chiefs). Devido a isso mesmo alguma (muita, vá) imaturidade transpareceu, infelizmente, no comportamento do público nos concertos.
A média de idades era bastante reduzida o que é compreensível dado ser um festival citadino, barato, em período de férias e com nomes apelativos às massas (como seriam, neste dia, os Kaiser Chiefs). Devido a isso mesmo alguma (muita, vá) imaturidade transpareceu, infelizmente, no comportamento do público nos concertos.
O festival abriu com as bandas portuenses John is Gone e Sizo no palco secundário. Se os primeiros me pareceram um pouco 'mornos' já os segundos me surpreenderam tendo notado uma evolução considerável desde a última vez que os vi (na recepção ao campista de Paredes de Coura em 2007).
Conto voltar a vê-los em boa forma no início de Agosto, mas desta vez num ambiente mais propício ao som deles (o palco after-hours de Paredes de Coura) onde concerteza, com o apoio de um público mais dedicado (e bebido) irão dar um concerto mais interessante.
Conto voltar a vê-los em boa forma no início de Agosto, mas desta vez num ambiente mais propício ao som deles (o palco after-hours de Paredes de Coura) onde concerteza, com o apoio de um público mais dedicado (e bebido) irão dar um concerto mais interessante.
O palco principal iniciou-se com os britânicos Lamb. Confesso que achei o concerto bastante aborrecido, mas não devo ter sido o único pois via-se muita gente a abandonar os seus lugares. O ponto alto foi óbviamente o seu grande sucesso, "Gabriel" e nesse momento o público animou-se um pouco e muita gente regressou aos seus lugares e a quantidade de telemóveis e máquinas digitais no ar era quase absurda.
A banda repetiu vezes demais que não vinham a Portugal há 5 anos e que é fantástico estar de volta e essas tretas todas, perguntou se 'nós' ainda nos lembrávamos deles e quem é que já os tinha visto ao vivo. Tentaram alguma interacção, mas nunca houve ali uma grande ligação com o público.
Musicalmente o concerto não me agradou por aí além. Achei inclusivamente que, muitas vezes, os ritmos electrónicos não se adequavam à métrica ou ritmo da voz, parecendo duas músicas desconexas e coladas uma em cima da outra.
É certo que alguns momentos foram agradáveis, mas vi pouca gente realmente satisfeita com o concerto. Houve ainda direito a dois encores, o último dos quais nem foi propriamente solicitado pelo público, tendo sido o próprio Andy Barlow a vir ao palco perguntar se 'queríamos mais'.
Com a excepção de um público à altura, pouco faltou a este concerto de Primal Scream! Para mim eram a grande atracção da noite pois não tinha grande interesse em Lamb e apenas uma moderada curiosidade por Kaiser Chiefs, portanto não é de admirar que considere o este concerto o momento alto da noite.
O alinhamento foi equilibrado, não faltou Screamadellica nem XTRMNTR (os albuns mais aclamados) ainda tocaram músicas do novo Beautiful Future e uma ou outra de Riot City Blues e Give Out But Don't Give Up.
É-me difícil fazer destaques sem escrever uma lista enorme de músicas, mas vou tentar na mesma. Alguns dos momentos altos foram a "Country Girl", "Kill All Hippies" e a "Movin' On Up". Especial destaque para a "Damaged" que foi absolutamente linda (apesar do burburinho de conversa que se ouvia no público). Fiquei só com pena de não ter ouvido a "Dolls", a "Loaded" e a "Higher than the Sun", mas não se pode ter tudo!
Mais uma vez Bobby Gillespie e companhia saem de um festival português sem um público à altura deles. Gostava de os ver num concerto em nome próprio com um público conhecedor do trabalho deles e que esteja lá para os ver a eles e não com um público que estava com uma enorme vontade que o concerto acabesse para ver quem vinha a seguir.
A banda repetiu vezes demais que não vinham a Portugal há 5 anos e que é fantástico estar de volta e essas tretas todas, perguntou se 'nós' ainda nos lembrávamos deles e quem é que já os tinha visto ao vivo. Tentaram alguma interacção, mas nunca houve ali uma grande ligação com o público.
Musicalmente o concerto não me agradou por aí além. Achei inclusivamente que, muitas vezes, os ritmos electrónicos não se adequavam à métrica ou ritmo da voz, parecendo duas músicas desconexas e coladas uma em cima da outra.
É certo que alguns momentos foram agradáveis, mas vi pouca gente realmente satisfeita com o concerto. Houve ainda direito a dois encores, o último dos quais nem foi propriamente solicitado pelo público, tendo sido o próprio Andy Barlow a vir ao palco perguntar se 'queríamos mais'.
O alinhamento foi equilibrado, não faltou Screamadellica nem XTRMNTR (os albuns mais aclamados) ainda tocaram músicas do novo Beautiful Future e uma ou outra de Riot City Blues e Give Out But Don't Give Up.
É-me difícil fazer destaques sem escrever uma lista enorme de músicas, mas vou tentar na mesma. Alguns dos momentos altos foram a "Country Girl", "Kill All Hippies" e a "Movin' On Up". Especial destaque para a "Damaged" que foi absolutamente linda (apesar do burburinho de conversa que se ouvia no público). Fiquei só com pena de não ter ouvido a "Dolls", a "Loaded" e a "Higher than the Sun", mas não se pode ter tudo!
Mais uma vez Bobby Gillespie e companhia saem de um festival português sem um público à altura deles. Gostava de os ver num concerto em nome próprio com um público conhecedor do trabalho deles e que esteja lá para os ver a eles e não com um público que estava com uma enorme vontade que o concerto acabesse para ver quem vinha a seguir.
Chegou o momento pelo qual mais de 90% do público esperava e isso notava-se desde logo na movimentação em direcção ao palco dos energúmenos que faziam tudo o que podiam para chegar um bocadinho mais à frente ficando toda a gente com a sensação de ser uma sardinha enlatada.
Os aplausos começam mal as luzes se apagam, intensificando-se com a entrada em palco dos Kaiser Chiefs. Aos primeiros sons de música o público enlouquece começando desde logo aos saltos.
Não sou grande apreciador desta banda nem da sua música, mas sei reconhecer o empenho que têm em palco fazendo tudo por tudo por manter o público animado (mesmo quando não seria preciso grande esforço da parte deles).
O público era levado à loucura nos momentos altos do concerto como "Everyday I Love You Less and Less", "Oh My God", "Ruby" ou "Everything Is Average Nowadays" sem nunca morrer completamente mesmo nas músicas menos agitadas.
Em palco, o vocalista Ricky Wilson, é divertido e diverte-se , comunica com o público e este responde-lhe à letra. Ele salta, corre, trepa grades e estruturas e o público vibra com as suas acrobacias.
É um concerto muito dado a festa, só é pena que a imaturidade do público tenha levado a disparates como mosh e coisas parecidas quando a sonoridade não puxa a isso. Em resumo, gostei, mas não fiquei rendido aos rapazes de Leeds.
Não sou grande apreciador desta banda nem da sua música, mas sei reconhecer o empenho que têm em palco fazendo tudo por tudo por manter o público animado (mesmo quando não seria preciso grande esforço da parte deles).
O público era levado à loucura nos momentos altos do concerto como "Everyday I Love You Less and Less", "Oh My God", "Ruby" ou "Everything Is Average Nowadays" sem nunca morrer completamente mesmo nas músicas menos agitadas.
Em palco, o vocalista Ricky Wilson, é divertido e diverte-se , comunica com o público e este responde-lhe à letra. Ele salta, corre, trepa grades e estruturas e o público vibra com as suas acrobacias.
É um concerto muito dado a festa, só é pena que a imaturidade do público tenha levado a disparates como mosh e coisas parecidas quando a sonoridade não puxa a isso. Em resumo, gostei, mas não fiquei rendido aos rapazes de Leeds.
Fico à espera de mais um cartaz de grande nível a um preço também bastante em conta para a edição de 2010.
13bly
Thursday, July 16, 2009
Just what is it that you want to do?
We wanna be free
We wanna be free to do what we wanna do
And we wanna get loaded
And we wanna have a good time
That's what we're gonna do
No way baby lets go
We're gonna have a good time
We're gonna have a party
We wanna be free to do what we wanna do
And we wanna get loaded
And we wanna have a good time
That's what we're gonna do
No way baby lets go
We're gonna have a good time
We're gonna have a party
Lamb, Primal Scream, Kaiser Chiefs
John is Gone e Sizo
hoje a partir das 19h00 no Festival Marés Vivas, Gaia
John is Gone e Sizo
hoje a partir das 19h00 no Festival Marés Vivas, Gaia
13bly
Wednesday, July 15, 2009
Monday, July 13, 2009
Saturday, July 11, 2009
Se Deus tivesse um mp3... [5]
... de certeza que esta música estaria lá!
The line it is drawn
The curse it is cast
The curse it is cast
The slow one now
Will later be fast
Will later be fast
As the present now
Will later be past
Will later be past
The order is
Rapidly fadin'.
Rapidly fadin'.
And the first one now
Will later be last
Will later be last
For the times they are a-changin'.
Bob Dylan - The Times They Are A-Changin'
13bly
Thursday, July 9, 2009
Uma fotografia esquecida...
,,
Numa qualquer cidade, no centro da agitação das ruas, por entre transeuntes e cartazes publicitários aparecem estes habitantes de avenidas, parques e praças. Remexem caixotes do lixo, lavam carros, fazem barrelas, recolhem pontas de cigarros, dançam, toureiam, comem…
O contacto directo com quem passa e com quem os segue pelos percursos que efectuam provoca as mais insólitas situações, até que terminam a dançar por entre o colorido espectáculo de fogo-de-artifício. Não julgam a cidade. Ela pertence-lhes e são felizes, manifestando o seu modo de sentir através do ambiente que criam. “Business Class” acontece ao ar livre e no espaço público. O público, surpreendido pela sua presença nos espaços que percorre dia-a-dia, é levado a participar na peça, transformando-se inesperadamente em actor.
,,
Serralves em Festa - 31~05~09
13bly
Wednesday, July 8, 2009
1º "Os fins justificam os meios"
finss.m.pl.Escopo, desígnio, alvo.meioss.m.pl.Bens, fortuna, recursos, haveres.
Arte com meios não tradicionais.
Outros meios: | #1 JORNAL | #2 LIVROS | #3 SOMBRAS |
13bly