18 AGOSTO'11
O PRIMEIRO DIA
A magnífica banda inglesa liderada por Jarvis Cocker é um dos ícones pop dos anos 90 e era também o destaque claro desta edição do Festival Paredes de Coura. Recentemente reunidos para uma série de concertos não havia melhor síto em Portugal para receber os Pulp. Depois da memorável passagem de Jarvis (então a solo) pelo festival em 2009 o regresso parecia quase inevitável e se já então o concerto teve a sua magia agora, com os inúmeros hinos de Pulp na bagagem, a coisa piou bem mais fininho.
Apesar do arrebatador concerto de Pulp quase fazer esquecer que nesse dia houve mais música em Paredes de Coura a verdade é que, como disse acima, houve mais a reter naquele fim de tarde e noite do dia 18 de Agosto de 2011. Ora então muito rapidamente:
- Crystal Stilts abriram o dia com um bom concerto embora o mais certo seja que não perdure muito tempo na minha memória.
- Twin Shadow foi para mim uma das surpresas deste festival. Com uma sonoridade mais apoiada no rock do que esperava, George Lewis Jr. e a sua banda deram um concerto carregado de energia e pareceram conquistar uma série de novos fãs.
- Ouvi muitas opiniões contrárias à minha relativamente ao espectáculo das Warpaint. Em boa verdade confesso que nunca simpatizei com as meninas - de cada vez que tentava ouvir o álbum os olhos ficavam-me pesados e era tomado por uma sensação de sono indescritível. Embora ao vivo as meninas consigam brilhar um bocadinho nos instrumentais alongados de alguns temas, no geral, a minha vivência do concerto não foi muito diferente da do álbum. Vou dizer isto de uma vez por todas e deixar uma legião de fanboys aborrecidos comigo - acho as Warpaint uma banda aborrecida e desenxabidas, nunca percebi o furor à volta delas. O concerto em Paredes de Coura, esse, apenas reforçou a minha opinião.
- Blonde Redhead eram para mim uma das bandas mais aguardadas deste festival. Apesar de não conhecer muito bem o percurso da banda (já contam com quase 20 anos de carreira) há uns anos apaixonei-me por 23 - o seu álbum de 2007. Ao vivo o trio de surpreenderam-me e acabei por gostar ainda mais do que esperava. Pelas reacções de amigos e de outras pessoas pareceu-me consensual que Kazu Makino e os gémeos Pace deram um dos concertos da noite.
- Depois de Pulp não se podia perder o andamento. Carregados de energia e com ritmos muito dançáveis os espanhóis Delorean animaram (e bem) a festa no palco after-hours. Foi para mim a maior das surpresas da noite.
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