Tuesday, February 27, 2007

And the winner is...

Foi anteontem à noite a grande gala de entrega de prémios de cinema americanos. A septagésima nona edição dos Oscars, este ano apresentada pela controversa lésbica Ellen DeGeneres.

Desta feita os dois grandes candidatos eram Babel (em português Babel) e The Departed (em português Entre Inimigos).


Quero salientar antes de começar a dar opiniões que não vi todos os filmes que estavam a nomeados.

Começando pelos grandes colossos, Babel foi o grande derrotado da noite tendo apenas ganho o prémio de Melhor Banda Sonora Original das várias categorias para que estava nomeado (entre elas Melhor Filme, duas Melhores Actrizes Secundárias, Melhor Realizador...). Nem o galardão de Melhor Argumento Original levou como prémio de consolação.
Em compensação The Departed açambarcou praticamente tudo, Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Argumento Adaptado e Melhor Edição. Parece que a Academia quis recompensar o Scorcese por todas as suas outras obras que não saíram premiadas.

Pessoalmente apostava na vitória do Babel para Melhor Filme. Apesar de o The Departed ser um bom filme acho que o Babel merecia mais o prémio. De salientar que não vi dois dos nomeados (Letters From Iwo Jima e Little Miss Sunshine).

No que toca às categorias de Melhor Actor/Actriz Principal, foi uma noite "Real" com os prémios entregues, respecitvamente ao "Rei" Forest Whitaker pela sua interpretaçao em The Last King of Scotland e à "Rainha" Helen Mirren pela sua interpretação em The Queen.

The Last King of Scotland ainda não tive o prazer de ver e portanto não posso comentar, mas desde que vi o The Queen que fiquei sem dúvidas que seria este o vencedor (mesmo sem ter visto nenhum dos outros nomeados). A Helen Mirren está sublime!


Melhor Actriz e Actor Secundários não posso comentar pois não vi os filmes vencedores nem os restantes nomeados com a excepção das duas nomeações de Babel (que sinceramente nunca acreditei na vitória).

Quero realçar a vitória de Little Miss Sunshine na categoria de Melhor Argumento Original e a sua nomeação para Melhor Filme pois é raro uma comédia conseguir atingir esses galardões. Estou curioso para ver o filme.

Outro dos vencedores da noite foi o Pan's Labyrinth (El Laberinto del Fauno), filme espanhol realizado por Guillermo Del Toro. Este é de facto muito bom. Ganhou os prémios de Melhor Cinematografia, Maquilhagem e Direcção Artística. Foi uma surpresa agradável.

Creio terem sido estes os pontos altos da noite.

Falta-me apenas comentar o momento, diria, quase humilhante do prémio de Melhor Canção Original para o qual o musical Dreamgirls era o favorito (com 3 nomeações em 5 possíveis) mas que foi derrotado pelo documentário ambientalista do Al Gore: An Inconvenient Truth. Algo está profundamente errado quando um documentário vence a um musical na categoria de Melhor Canção...

Agora resta-me ver os nomeados e vencedores que ainda não vi e ir-me preparando para a gala do ano que vem.

Bons filmes!

13bly


Monday, February 26, 2007

Aulas...

Segunda feira, 28 de Fevereiro, marca o início do 2º semestre do 3º ano de faculdade... e que semestre!!

Este periodo de aulas promete não me deixar respirar e roubar toda a minha já quase inexistente vida social... vai ser um semestre de sacrifício e já prometi a mim mesmo trabalhar mais do que nos outros para limpar o máximo de cadeiras possível.

Com 7 cadeiras a palavra que me ocorre é "phodido", há de tudo, testes surpresa (o que implica estudo constante), testes marcados (o que implica estudo intensivo nos 2 dias antes), trabalhos de campo (que incluem contar campainhas =\ ), relatórios, lições de CAD... *longo suspiro*

As saídas vão ser reduzidas muito provavelmente ao mínimo indispensável, ou seja, dois ou três dias de queima (até porque tenho uma apresentação para fazer na 2ª feira logo a seguir a essa semana).

Já não sei do que mais queixar-me, mas de certeza que se não tivesse com tanta perguiça conseguia encontrar mais alguns.

Por hoje é tudo, amanha um comentáriozinho aos Óscares.

13bly

Saturday, February 24, 2007

Final Fantasy XII

Foi FINALMENTE lançado na Europa (com "apenas" 1 ano de atraso em relação ao Japão e 4 meses em relação aos Estados Unidos) aquele que é possivelmente o jogo mais antecipado do ano e sem dúvida o mais antecipado de todos os da saga Final Fantasy (daqui a uns tempos é ultrapassado pelo XIII se não foi já).

Não me vou por praqui a divagar sobre o que eu acho da saga porque ficava aqui a noite inteira (e sinceramente ninguém quer saber). Eu ADORO Final Fantasy, é o meu jogo de eleição. Ponto final.

Confesso que estava cheio de curiosidade para jogar este jogo que conseguiu o feito de obter uma pontuação perfeita na Famitsu (revista de jogos japonesa mais conceituada). Essa pontuação tinha sido atribuída até hoje apenas a outros 5 jogos.

Mal se põe o disco na Playstation a primeira coisa que acontece (logo a seguir aos habituais logos e assim) é sermos bombardeados e completamente enfeitiçados por imagens LINDAS como a demonstrar a capacidade gráfica do jogo. Avançando isso e fazendo "New Game" começa a correr a sequência de abertura (que é uma das coisas que mais anseio quando sai um Final Fantasy novo outra é os summons, mas esses ainda não os vi portanto n posso comentar).

Não vou falar muito no jogo nem na história (se a quiserem saber joguem). Este jogo é passa-se no mundo mágico de Ivalice durante um período pós-guerra em que um Império andava a conquistar nações. O universo em si é uma mistura medieval/mágico com tecnologias avançadas, traço habitual nos Final Fantasies.

Outro dos pontos que mais curiosidade me despertava era o sistema de batalha, pois foi profundamente reformulado e devo dizer que as batalhas não estão más, aliás até estou a gostar. Estava um bocado céptico, mas parece-me que os programadores fizeram um bom trabalho.

Ainda não joguei muito portanto também não quero expandir-me demasiado mas para já, o único defeito que encontrei é mesmo o aspecto do personagem principal...

13bly

Thursday, February 22, 2007

Roxanne

"Roxanne" *pausa* esse grande clássico dos "The Police" que se juntaram de novo para uma digressão de forma a comemorar os 30 anos da banda.
Esta música anda nos ouvidos das pessoas desde 1978 e continua hoje em dia a ser um grande sonoro!

Esta música de rock com um toquezinho de tango (ao que parece inicialmente era para ser bossa-nova) fala de prostituição. Aparentemente a Roxanne está a ser explorada, mas parece que há alguem que a quer tirar da "vida" e insistentemente lhe diz que ela n tem que o fazer mais ("You don't have to put on the red light").

Roxanne, you don't have to put on the red light
Those days are over

You don't have to sell your body to the night

Roxanne, you don't have to wear that dress tonight

Walk the streets for money

You don't care if it's wrong or if it's right


Roxanne, you don't have to put on the red light

Roxanne, you don't have to put on the red light

Put on the red light, put on the red light

Put on the red light, put on the red light

Put on the red light, oh


I loved you since I knew ya

I wouldn't talk down to ya

I have to tell you just how
I feel
I won't share you with another boy
I know my mind is made up

So put away your make up

Told you once I won't tell you again it's a bad way


Roxanne, you don't have to put on the red light

Roxanne, you don't have to put on the red light

You don't have to put on the red light

Put on the red light, put on the red light


A letra em si é bastante simples e repetitiva, mas a música de forma geral fica no ouvido e tem carisma! Gosto particularmente da forma como o Sting arranha um bocado a voz principalmente a chamar pela Roxanne como se estivesse mesmo a tentar desesperadamente tira-la das "ruas".

"Roxanne" RULLZ!!

13bly

Wednesday, February 21, 2007

Listen Like Thieves

AVISO: Post um bocado pró fraquinho mas melhores dias virão.

Música que deu o nome ao 5ª album da banda australiana de rock INXS (leia-se "In excess").
Os INXS já andam por aí desde 1977 e são neste preciso momento uma das bandas mais tocadas da minha playlist. Não apenas a "Listen Like Thieves" mas muitos outros dos seus grandes sucessos tenho-os ouvido vezes e vezes sem conta sem me cansar.

"Listen Like Thieves" é uma música dentro do género a que nos habituaram os INXS. Rock com uma batida forte que fica na orelha, letras simples com boa sonoridade, ritmos contagiantes e altamente dançáveis...


On the talk back show
On the radio

At the local bar

In the hot traffic

By the red tail lights


Everybody's down on their knees
Listen like thieves

But who needs that

When it's all in your hands

And we take it down

To the end of town

Where they have control

But they're loosing touch

When the lights go out


You are all you need

You are all you need

So don't hesitate

There's no time to waste

You just do it for yourself


Gosto particularmente da pausa e do momento no refrão em que o Michael Hutchence (vocalista original da banda) canta a parte que diz precisamente "Listen Like Thieves"

Pode não ser uma música profunda com mensagens políticas importantes ou com significados escondidos ou uma poesia brilhante mas nem todas as músicas têm que o ser, algumas são feitas simplesmente para serem apreciadas e os INXS são precisamente uma das bandas que se ouvem muito facilmente (apesar de algumas das músicas até terem umas mensagens interessantes).

13bly

Monday, February 19, 2007

Baby I'm Yours

Baby I'm Yours é uma cover da original de 1965 incluido no single dos Arctic Monkeys "Leave Before the Lights Come On" gravado em colaboração com os The 747s.

É uma balada romântica que não se enquadra no género musical dos Arctic. Talvez por isso tenha causado mais impacto em mim, mas a verdade é que fiquei vidrado na música... ritmo de anos 60, letra extremamente lamechas, coros de fundo a repetir a letra principal e a fazer "uhhhhhhhhhh!" ... seguramente não seria a música que imaginasse ser interpretada pelos Arctic.

Apesar de todo esse choque de culturas, está sempre ali presente aquele toque distinto de Arctic dado pela voz e sotaque profundamente britânico do vocalista Alex Turner que, por estranho que possa parecer encaixou nesta música "como uma luva".

Baby, I'm yours (baby, I'm yours)
And I'll be yours (yours) until the stars fall from the sky,

Yours (yours) until the rivers all run dry

In other words, until I die


Baby, I'm yours (baby, I'm yours)

And I'll be yours (yours) until the sun no longer shines,
Yours (yours) until the poets run out of rhyme
In other words, until the end of time


I'm gonna stay right here by your side,

Do my best to keep you satisfied

Nothin' in the world can drive me away
Every day, you'll hear me say


Baby, I'm yours (baby, I'm yours)

And I'll be yours (yours) until two and two is three,

Yours (yours) until the mountain crumbles to the sea

In other words, until eternity
Baby, I'm yours


'Til the stars fall from the sky

Baby, I'm yours
'Til the rivers all run dry
Baby, I'm yours

'Til the sun no longer shines

Baby, I'm yours

'Til the poets run out of rhyme

Baby, I'm yours


Baby I'm Yours é uma música que, juntamente com qualquer uma do Barry White (que possivelmente irei "analisar" noutro post), convém sempre ter por perto para o que der e vier...

Fico à espera do novo album deles, a ver se conseguem manter (já para não dizer aumentar) o nível do album de estreia e se incluem mais alguma música dentro deste registo musical.

13 bly

Saturday, February 17, 2007

Eternal Sunshine of the Spotless Mind

"Eternal Sunshine of the Spotless Mind" é um romance de 2004 que explora a mente humana (memória) e o amor.

Achei este filme sublime por vários motivos , a história, o argumento, a representação, a atenção que dá aos pormenores, a banda sonora... tudo parece encaixar perfeitamente.

Para resumir a história (e sem querer estragar a emoção a ninguém), o filme trata da relação entre Joe Barish (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) que a certa altura têm uma desavença. Seguindo a sua natureza impulsiva Clementine recorre a uma empresa que fornece um serviço de alteração de memórias para dessa forma apagar todas as recordações que tem do seu amante. Quando sabe disso Joe faz a mesma coisa, mas durante o processo de eliminação das memórias ele apercebe-se que na verdade não quer perde-las e esquecer a Clementine e agarra-se a elas com toda a força que tem para tentar resistir ao processo.

As interpretações do Jim Carrey e da Kate Winslet são surpreendentes, fiquei particularmente fascinado com a representação do Jim Carrey pois aparece-nos num tipo de papel que não é habitual nele (sem grandes caretas ou palhaçadas). O filme conta também com a presença de outros actores conhecidos como Elijah Wood ou Kirsten Dunst mas sem dúvida que o Jim e a Kate "roubam" os holofotes.

É muito curioso ver o relacionamento de Joe, uma pessoa calma, culta, ponderadora, rotineira, contida, tímida, introspectiva (...) com a Clementine que é o seu completo oposto, extravagante, aberta, faladora, impulsiva, louca (...).

O filme é-nos contado de uma forma cronológicamente confusa uma vez que grande parte do filme se passa dentro das memórias do Joe mas consegue-se perfeitamente juntar as peças todas e entender a história como um todo.

Paralelamente à história principal vemos também um pouco da vida dos funcionários da empresa que está a fornecer os serviços.

Achei absolutamente fascinante ver as cenas confusas dentro das memórias do Joe onde acontecem coisas sem explicação pois ela está a ser profundamente alterada, desde ele começar a andar por uma rua abaixo e acabar no cimo da mesma rua (onde começou a andar) ou ver as publicidades ou títulos de livros desaparecerem enquanto a acção decorre sem lhes ser prestada grande atenção.

Este filme questiona se por vezes vale a pena fugir dos nossos erros e esquecer que alguma coisa sequer se passou em vez de a enfrentar. Seriamos mais felizes assim? Não seria melhor aprender com os nossos erros em vez de simplesmente apaga-los e começar tudo de novo?

"Blessed are the forgetful, for they get the better even of their blunders." - Nietzsche

É sem sombra de dúvida um grande filme que não desejo apagar da minha memória!

Vejam e reflictam!

13bly

Thursday, February 15, 2007

The Wire

Ahhh!! É hoje que vou falar da melhor série que já vi!! Aliás, esta série não a vi, devorei-a!!

Esta série fala de investigação policial, mas investigação policial a sério, não uma coisa toda CSI(suck)ish. Assim à primeira vista não parece um tema que dê espaço a nada de novo ou original...

"Ahh ya mais uma séria acerca de um grupo de polícias que tem que prender maus-da-fita."


NÃO!!

Só vos digo, VEJAM!!

Esta série colou-me ao ecrã do primeiro ao último minuto das suas 4 (sim quatro!!) temporadas! Mal posso esperar pelo lançamento da 5ª e última que foi encomendada em Setembro do ano que passou.

Basicamente a série acompanha um grupo de indivíduos dos dois lados da lei. É mostrada a investigação e os esforços de alguns polícias, contra os próprios traficantes e contra a burocracia, para desmantelar "impérios" de droga ou de tráfico. Ao mesmo tempo são-nos mostrados os "maus-da-fita" e as formas como se esquivam de todas as tentativas que são feitas de os apanhar.

Se ainda assim não estiverem convencidos, ao mesmo tempo que decorre a acção é feita uma crítica a vários factores da sociedade ao mostrar-nos muitos dos seus podres. Em cada temporada desta série a mira é alargada abrangendo cada vez mais e mais aspectos da sociedade. Começa com as drogas, passa para a forma como as drogas entram no país, depois para a política, daí segue para o sistema educativo e vai culminar (na sua 5ª e última temporada) nos média e meios de comunicação social.

Se AINDA precisarem de mais motivos para ver esta série vejam por exemplo os personagens que são completamente brilhantes, quando dei por mim estava envolvido com eles, tanto os "bons" como os "maus", preocupava-me com o que lhes acontecia, torcia para que se dessem bem... são personagens que tão cedo não vou esquecer!

Outro dos pontos altos de "The Wire" é a banda sonora que é muito variada, desde hip-hop, a rock, passando por música tradicional irlandesa ou grega... Um ponto curioso é o facto de a só existir música na série se houver de facto algum emissor de música na cena (seja rádio de carro, boombox, música nalgum bar etc.). As músicas de abertura de cada season são várias versões de "Way Down in the Hole" que encaixam na mood dá série como uma luva.

Os diálogos são completamente geniais. É usada linguagem de rua, calão e palavrões a pontapés, mas afinal a série é um retrato do mundo actual portanto não podia ser de outra forma.

Não podia acabar esta crítica sem dizer que o Jimmy Mcnulty é um SENHOR.

13bly

P.S.- É tão bom escrever sobre coisas que nunca ninguém viu ou conhece...

P.S. 2 - Esta minha crítica NÃO faz justiça à série... mas tinha que escrever qualquer coisa! VEJAM!!

The Body of an American

Depois da "My Aphrodisiac is You" pensei em mudar a temática de música para cinema, séries ou anime, mas a verdade é que tive perguiça...

De maneira a não fugir muito as minhas vontades procurei uma música que estivesse de alguma forma relacionada a alguma série ou filme... Assim, e como gosto de falar de coisas que ninguém conhece optei por esta brilhante "The Body of an American" dos The Pogues, banda inglesa categorizada como folk-rock ou punk-folk devido às suas fortes inspirações na música tradicional irlandesa.

Esta música surgiu-me a primeira vez na série do canal americano HBO "The Wire" (que devo dizer é a melhor série que já vi) quando um grupo de polícias se junta num bar a apanhar a bebedeira de forma a homenagear um colega morto (o corpo do colega encontra-se presente no dito bar). Fiquei fascinado com a cena...

The cadillac stood by the house
And the yanks they were within
And the tinker boys they hissed advice
'Hot-wire her with a pin'
We turned and shook as we had a look
In the room where the dead men lay
So big Jim Dwyer made his last trip
To the home where his fathers laid

Fifteen minutes later
We had our first taste of whiskey
There was uncles giving lectures
On ancient Irish history
The men all started telling jokes
And the women they got frisky
At five oclock in the evening
Every bastard there was piskey

Fare thee well going away
Theres nothing left to say
Farewell to New York City boys
To Boston and PA
He took them out
With a well-aimed clout
He was often heard to say
I'm a free born man of the USA

He fought the champ in Pittsburgh
And he slashed him to the ground
He took on Tiny Tartanella
And it only went one round
He never had no time for reds
For drink or dice or whores
And he never threw a fight
Unless the fight was right
So they sent him to the war

Fare the well gone away
Theres nothing left to say
With a slainte Joe and Erin go
My loves in Amerikay
The calling of the rosary
Spanish winde from far away
I'm a free born man of the USA

This morning on the harbour
When I said goodbye to you
I remember how I swore
That I'd come back to you one day
And as the sunset came to meet
The evening on the hill
I told you I'd always love you
I always did and I always will

Fare thee well gone away
Theres nothing left to say
'cept to say adieu
To your eyes as blue
As the water in the bay
And to big Jim Dwyer
The man of wire
Who was often heard to say
I' a free born man of the USA

"The Body of an American" é uma chamada drinking-song irlandesa que como podem ver pela letra encaixa bem na situação em que está enquadrada.
Dizer que encaixa bem acho que é pouco... quase que me atrevo a dizer que está perfeita naquele contexto e acho que foi isso que me fez gostar tanto da música.

Digam lá que uma "música-de-apanhar-a-bebedeira" irlandesa que fala na morte de um soldado não é uma escolha perfeita para o dia dos namorados?

13bly

Wednesday, February 14, 2007

My aphrodisiac is you

Era impossível que a primeira entrada no meu blog não fosse esta música... (por acaso podia ter começado com a 9 Million Bicycles, música que ajudou a baptizar o blog mas enfim...)

"My aphrodisiac is you", interpretada pela (minha) Katie Melua é, acima de tudo, uma música bastante erótica.
A letra é qualquer coisa de excepcional com referência a vários tipos de afrodisíacos mas que nenhum deles substitui o papel que o amante dela (ou seja, eu) desempenha. É como quem diz, ela não precisa de afrodisíacos desde que eu esteja lá... acho que interpretei bem a música... ^^;

Se precisarem de tirar dúvidas ouçam e acompanhem:

Some people say
That oysters make you come on strong,
But i don't buy it,
I don't believe my diet turns me on,
Won't take no pills,
That's the last thing that i need to do,
i can't deny it,
my aphrodisiac is you.

Alright,
I could sniff some powdered rhino horn,
And go to bed in rubber gloves.
But i don't need no stimulation,
Potions, balms or embrocation,
I'm in love, - in other words:

Don't smoke no grass
or opium from old Hong Kong,
That Hubble-bubble
Just makes me see you double all night long.
Don't waste my time,
With Spanish fly and roots to chew,
They cause me trouble
Because my aphrodisiac is you

Alright,
I could sniff some powdered rhino horn,
And go to bed in rubber gloves.
But i don't need no stimulation,
Potions, balms or embrocation,
I'm in love, - in other words:

Some people like
To read the Khama Sutra first,
But i don't need it
I think if i should read it i'd be worse!
Don't ask me why,
'cause baby, i aint got a clue.
I just concede it,
My aphrodisiac is you.

(está claro que sempre que ela diz "you" na música se refere específicamente a mim...)

Não deixa de ser curioso uma menina com uma voz tão "docinha" e aparentemente inocente cantar uma música com toda esta conotação erótica.

Na minha opinião a Katie Melua é bem capaz de ser a mulher da minha vida, mas se houver alguma mulher que me queira convencer do contrário um dos requisitos é cantar-me esta música (já não digo "cantar bem", mas pelo menos com emoção e de forma sentida). O strip é opcional mas bem-vindo (a música até é propícia a isso).

Foi o primeiro conselho deste blog postado no primeiro dia de férias oficial. Ouçam e desfrutem!

13bly

Tuesday, February 13, 2007

E a palavra chave é...

...

...

...

F
É
R
I
A
S

...

...

...

Depois do post de abertura de ontem, e mais importante que tudo, depois do ÚLTIMO exame deste semestre vou poder gozar, aproveitar e disfrutar de cerca de uma semana e meia de FÉRIAS!!

Férias é sinónimo de muita coisa, nomeadamente ficar em casa sem fazer nada que é uma coisa que me vai saber tãaaaoo bem depois deste mês e meio de estudo intensivo!!

Acho que é só isto que queria dizer hoje... até porque agora tenho mais é que gozar os meus primeiros momentos de férias!!

13bly

Monday, February 12, 2007

Apresentação *sigh*

wtf?!

... este dia marcado pelo referendo do aborto vai ficar também marcado pela abertura deste blog que, até ao momento, ainda não tem propósito, fim ou objectivo definido...

Já não é a primeira vez que tenho vontade de criar um blog meu uma vez que o Mau P'rá Phoda!! é um projecto de um grupo de amigos, é mais direccionado ao humor (ou por vezes tentativas de humor) e, para além disso, está a passar uma fase um bocado... digamos, parada... assim sendo nem é tarde nem é cedo (se bem que tenho um exame amanhã).

Porquê 13 billion lightyears?

Chamei ao blog 13 billion lightyears (13 bly - nome afectivo) por vários motivos.
Fui buscar a ideia à letra da música Nine Million Bicycles da Katie Melua (rapariga por quem tenho especial afecto) . Na letra original ela fala em 12 billion lightyears quando se refere à idade do Universo, esse número gerou alguma polémica pois aparentemente está incorrecto sendo que o valor mais aproximado que é possível obter nos dias de hoje é 13,7. Ela imediatamente se prontificou a corrigir o seu erro e gravou uma versão 100% científicamente correcta da música... mas isso já não vem aqui ao assunto.
Continuando... eu tenho um gosto muito particular pelo número 13 e como tal optei por distorcer ligeiramente (0,7 biliões de anos luz não é muito) a idade do Universo para que se adapte melhor aos meus gostos pessoais (arrogante? nahh!).
Outro dos motivos relevantes pelo qual escolhi este nome é por não saber muito bem do que quero tratar neste blog e assim tenho bastante campo de manobra, sendo que posso falar de uma vastidão enorme de temas (tão vasta como o Universo em si).

Mas e então?

Então? Pouca originalidade...

Este blog vai ser usado para mostrar e dar a conhecer os meus gostos e opiniões em música, cinema, livros, jogos, arte, teatro, fotografia, séries, anime, manga, desenhos animados, bandas desenhadas... enfim, várias áreas de cultura, dentro dos meus limitados conhecimentos e na medida que me for possível...
Portanto fundamentalmente vou aqui dizer o que ando a ouvir, ver, observar, ler, escuitar, ouver, sentir, viver etc.

Acho pouco provável que venha expor aqui, pelo menos directamente, a minha opinião em temáticas polémicas e sensíveis como o aborto, a eutanásia, política, religião... e uma data de outros assuntos sérios que não se resumem a uma simples opinião pessoal de gosto e que portanto me iam obrigar a pesquisar, informar-me, arranjar fundamentações para poder explicar conscensiosamente o meu ponto de vista... sim sou perguiçoso... so what?!

Para além disso quero um tipo de blog que dê para actualizar frequentemente por vezes com posts simples quase no sentido de algumas recomendações de um filme ou outro. Quem diz filme diz música ou outra coisa qualquer sobre a qual me apeteça falar na altura.

... ahh.... tá bem...

Dou por concluído o post de apresentação.


13bly